Uma das opções mais interessantes quando se fala em educação na Internet é o YouTube Edu. A plataforma é fruto de uma parceria entre o Google e a Fundação Lemman e tem como objetivo reunir em uma única ferramenta os melhores conteúdos educativos do YouTube. Para isso, foi reunido um time de curadores que seleciona o material levando em conta a sua qualidade. “A única determinante para entrar ou não na plataforma é a questão do conteúdo”, afirma a coordenadora executiva do projeto, Adriana Cohen.
– Cada vez mais pessoas levam seus conteúdos para o YouTube”, diz o diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne. “Aí pensamos em uma plataforma de mão dupla: de um lado disponibilizando um conteúdo de alta qualidade para ajudar as pessoas em um mundo de tanta oferta, e, de outro, criando um local onde professores possam produzir esses conteúdos e disponibilizá-los para o país inteiro”, explica ele.
Dentro dessa filosofia, o YouTube Edu oferece vídeos relacionados a conteúdos do ensino fundamental e médio. Todos eles são organizados por tópicos dentro de cada matéria. “Quando a gente olhou para a educação e decidiu usar o YouTube como plataforma, tínhamos quatro grandes pré-requisitos: entregar um conteúdo gratuito, de alta qualidade, curado e organizado”, afirma a gerente de marketing do Google, Lauren Pachaly.
O coordenador de curadoria do YouTube Edu, Marcelo Knobel, ressalta que a plataforma oferece vários conteúdos para vários tipos de alunos e professores, privilegiando diferentes modos de aprendizagem. “A ideia principal é aproveitar essa característica única que a Internet tem, que é a diversidade de informações. Então você tem aulas de diferentes tipos, seja usando uma lousa, um tablet, ou uma animação, por exemplo. Cada um tem uma visão diferente, e cada um vai seguir sua trilha de como aprender melhor”.
E a ideia é crescer ainda mais. “Queremos ver mais professores produzindo conteúdo”, diz Pachaly. “Queremos vê-los democratizando o acesso ao conhecimento que eles possuem e impactando mais alunos além das salas de aula”, conclui.
