Apesar de todas as dificuldades, iniciativas pioneiras de repercussão internacional mostram que o Brasil está cada vez mais presente no radar das grandes descobertas junto à comunidade científica global. Não existe só um modelo de sucesso e inovação a seguir, a criatividade brasileira se aplica também às diversas maneiras de viabilizar pesquisas e ações.
Um exemplo é o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife – CESAR. Criado em 1996 por professores da Universidade Federal de Pernambuco, hoje é uma associação civil financiada pela venda de projetos de Tecnologias de Informação e Comunicação para empresas.
O lucro também é utilizado como capital de risco na manutenção de incubadoras. Em 2014, ultrapassou os R$ 90 milhões na comercialização de suas soluções.
Já em Florianópolis, o Sapiens Parque, localizado ao norte da Ilha e já denominado de “cidade da inteligência tecnológica”, reúne empresas de tecnologia, turismo, serviços e setor público focadas na criação de aplicações inovadoras, com impacto positivo em processos e rotinas. Uma delas foi o ECO, primeiro veleiro de expedições e pesquisas oceanográficas do país.
Investimentos externos são outra fonte de recursos para os pesquisadores. A Argentina fechou um acordo de cooperação de cinco anos nas áreas de tecnologia, ciência e inovação. O Canadá empregou mais de US$ 1 bilhão nos últimos anos em projetos de conservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia, com apoio do BNDES.
A mesma instituição financeira garante a construção do Instituto Senai de Inovação – Centro Empresarial de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Elétrica e Eletrônica, em Itajubá, considerado o maior do gênero na América Latina, com custo total de mais de R$ 400 milhões.
Em outra vertente, o FlatFish, robô autônomo para inspeção em águas profundas, está chamando a atenção da comunidade científica internacional.
Produzido pelo Instituto SENAI de Inovação em Automação da Produção em parceria com a Shell e o Instituto Alemão de Pesquisa em Inteligência Artificial DFKI, é capaz de planejar e executar missões para verificar dutos de exploração de petróleo.
É grande ainda o número de multinacionais que identificaram o Brasil como ponto ideal para abrir seus centros de inovação. A lista inclui a P&G, o Facebook, Microsoft , Google e a Avon, que irá distribuir para 50 mercados os produtos criados por aqui, empregando 40 cientistas de diversas áreas.
E você, está acompanhando algum projeto de pesquisa e inovação bacana? Diga nos comentários!