O rápido progresso da Inteligência Artificial (IA) nos dá a sensação que o futuro imaginado tantas vezes pelos filmes e desenhos tenha finalmente chegado – carros automáticos, trabalho automatizado, eletrodomésticos inteligentes, robôs que ajudam em casa.
A inteligência artificial pode ser definida como um sistema capaz de realizar tarefas sem que um comando específico tenha sido pré-programado, com capacidade de receber treinamento e evoluir.
Pode parecer distante, mas já convivemos com esse tipo tecnologia: uma das funções da Netflix, por exemplo, faz sugestões de filmes, séries e documentários para o usuário com base nos conteúdos já consumidos na plataforma por conta de um algoritmo.
Apesar de estar em teste ainda, a Amazon está aplicando uma tecnologia inovadora para uma tarefa cotidiana: fazer compras no supermercado.
A Amazon GO é um mercado em que os produtos são automaticamente computados por um aplicativo ao serem retirados das prateleiras e a conta é paga com o cartão de crédito cadastrado.
Os avanços não param na esfera particular: a inteligência artificial já está sendo testada em diversas aplicações do campo da saúde. O exemplo mais impressionante é a atuação de Watson, sistema desenvolvido pela IBM, no tratamento de câncer: ele já elaborou um plano de tratamento de câncer no cérebro em 10 minutos, trabalho que oneraria mais de 100 horas de um médico.
Outro exemplo vem, mais uma vez, da Amazon: os armazéns de estoque substituíram o trabalho humano por robôs que atuam em conjunto e otimizaram o tempo de operação em 80%.
Com isso, apesar dos inúmeros avanços que a inteligência artificial nos traz, podemos ver que essa troca de força humana por máquinas no mercado de trabalho é algo que precisa ser refletido e discutido.
Os especialistas se dividem entre otimistas e pessimistas quanto ao assunto. Enquanto alguns defendem a capacidade do humano de se reinventar, o medo assola diversos trabalhadores. Mas a verdade é que só saberemos quando esse futuro chegar.