O coronavírus pode até ter impedido o público de conferir presencialmente as disputas das Olimpíadas de Tóquio. Mas ele não conseguiu driblar o uso consciente da tecnologia para que os jogos e a segurança dos competidores deixassem de acontecer.
Confira como a quinta geração da telefonia – o 5G –fez da edição do torneio a mais segura de toda a sua história.
Motoristas?
O 5G foi utilizado para o transporte dos atletas da vila olímpica aos locais das provas via veículos que dispensaram condutores.
A inovação preservou os esportistas das aglomerações e do contágio do vírus, e não teria sido realidade sem a aplicação da tecnologia. É a rapidez da conexão do 5G, com servidores remotos, que garantiu que os comandos ‘acelerar’, ‘desacelerar’ e ‘frear’ fossem acionados com máxima precisão para que acidentes não acontecessem.
Com ele, as Olimpíadas de Tóquio também ganharam reforços a mais de segurança, com soluções que até pouco tempo eram impraticáveis porque exigiam respostas imediatas, a exemplo dos…
Robôs e drones
Com o 5G, robôs e drones fizeram a ronda durante todo o evento e foram capazes de monitorar atividades suspeitas que eventualmente precisassem ser reportadas com velocidade às equipes competentes.
Sem contar as facilidades de acesso. A tecnologia permitiu rápido reconhecimento facial, para assegurar que o fluxo de pessoas entre as instalações olímpicas fosse apenas de pessoal autorizado.
Não foi dessa vez
O 5G traria uma série de inovações jamais experimentadas às Olimpíadas de Tóquio se o mundo não tivesse sido pego de assalto pela covid-19.
Muitas delas (todas beneficiadas pela alta velocidade e latência da tecnologia – tempo usado entre o comando e sua resposta) não foram aplicadas devido ao impedimento ou, em alguns casos, à limitação de torcedores presenciais.
Listamos algumas:
Natação: a ideia era distribuir dispositivos de realidade aumentada para que espectadores pudessem ter acesso a informações sobre a velocidade exata e posicionamento dos atletas nas raias, além de assistir às disputas de forma mais aproximada.
Vela: nas Olimpíadas de Tóquio, a categoria teria suas competições transmitidas de uma tela flutuante de resolução 12k e 50 metros para que o público pudesse ver os barcos como se estivessem bem próximos, sem a necessidade de binóculos – acessórios muito usados pelos fãs da modalidade.
*Para que você entenda melhor: só a resolução 8k tem dezesseis vezes a quantidade de pixels do Full HD. Então, imagine!
Golfe: o 5G teria levado um espetáculo de imersão ao vivo por meio de tablets entregues ao público, com transmissão de ângulos e locais diferentes do campo, em tempo real.
Todas as inovações não experimentadas nas Olimpíadas de Tóquio geram maiores expectativas sobre as próximas edições do evento. Além dessas soluções e serviços, o 5G deverá possibilitar aplicações que ainda nem imaginamos, portanto, há muito mais para comemorarmos em um futuro nem tão distante!