Sempre “puxamos a sardinha” para a inclusão digital por aqui, mas entendemos, claro, que a inclusão afirmativa nos espaços físicos é também primordial.
Nos bastidores da Vivo, nossos colaboradores mantêm atividades de grupos de gênero, raça e os demais chamados de “minorias”. Porque minoria é um termo terrível, e o que a gente quer, na verdade, é que as presenças étnicas, LGBTQIAP+ e de pessoas com deficiência se equalizem em todos os lugares na sociedade.
Por isso, neste #TemConversaPraTudo, trazemos a pauta nos dois eixos: o digital e o físico. Porque incluir digitalmente todas as pessoas é também garantir que adquiram competências essenciais para o mercado de trabalho do século XXI.
Antes de dar o play, entenda os desafios da inclusão digital em nosso país!
Inclusão digital: quais os desafios no Brasil?
A inclusão digital passou a ser um indicador importante no desenvolvimento de qualquer país, especialmente após a segunda metade dos anos 90, quando a sociedade brasileira assistiu a uma notável expansão do uso da internet e smartphones.
Esse trabalho democratiza o acesso às tecnologias da informação, dando recursos para que cidadãos adquiram o letramento tecnológico básico para que possam simplificar atividades, maximizar o tempo e as suas potencialidades, dando-lhes suporte para melhorar as próprias condições de vida.
Portanto, para que ela aconteça, são necessários três instrumentos básicos: computador, acesso à internet e domínio dessas ferramentas.
Mas embora o brasileiro seja um dos povos mais engajados do mundo no ambiente on-line – cerca de 85% navegam na web diariamente por mais de 9h conectados, em média –, nem todos têm condições de adquirir essas ferramentas ou podem arcar com os custos do pacote de banda larga. Isso, por si só, já se torna um impedimento para que a inclusão digital aconteça no país.
OK. Pensar que três a cada quatro brasileiros têm acesso à internet parece bom. Mas, isso significa que 46 milhões ainda não surfam nas infindáveis possibilidades do mundo virtual.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC), que também aponta que as pessoas que vivem às margens dessa realidade têm como principal motivo (41,6%) não saber usar a internet, enquanto 34,6% afirmam não ter interesse (como assim?), 11,8% consideram que o serviço de acesso à internet é caro e 5,7% dizem que os dispositivos eletrônicos são pouco acessíveis.
Isso sem contar com outros desafios sociais que o país anda tem a cumprir. Nesse eixo, falamos de idosos e pessoas com deficiência impedidas de entrar para esse mundo por falta de plataformas preparadas (que não oferecem recursos de acessibilidade digital), além de analfabetos, analfabetos funcionais, e por aí vai.
Entendeu o drama, não é?
Mas, para que possa entender ainda mais, convidamos para falar para você, com propriedade, uma convidada que é, antes de tudo, uma ativista nessa pauta.
A convidada da vez!
Falamos da psicóloga Dione Nogueira. Ela trabalhou com inclusão e orientação profissional de pessoas com deficiência na área de empregabilidade da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Atualmente, trabalha na área de Recursos humanos e Diversidade e Inclusão da Maurício de Sousa Produções.
A especialista soma sua presença no mundo com sensibilizações, palestras, rodas de conversas e disseminação de conhecimento com consultorias, grupos de afinidades, empresas e consultórios, com foco nas temáticas de diversidade, inclusão e autoconhecimento.
Seu prestigiado currículo inclui participações diversas como no projeto “Embaixadores da Diversidade” (Fundação Dorina e Instituto Cooperforte) e palestras no Vivo Afro: grupo de afinidade da Vivo no qual os participantes contribuem com ideias e sugestões para a evolução da representatividade racial.
Visual e colorida, é apaixonada por música, ama conhecer histórias de vida (todo o tipo de gente) e não dispensa um chocolate quente!
Ou seja, aquele play de milhões. Bora assistir!