Sabemos que na história, existiram vários movimentos revolucionistas que tiveram participação e apoio dos jovens, em sua maioria. E com um pouco de criatividade, os jovens também podem estar mudando a realidade atual, com as próprias mãos. Esse contexto pode ser a definição do movimento maker.
Apesar do conceito ser antigo, o termo é novidade! A tendência global pretende juntar as pessoas para que elas possam construir ou modificar objetos, de forma artesanal e em conjunto. “O Movimento Maker, o Do-It-Yourself sempre existiu, mas faltavam os espaços onde as pessoas pudessem se reunir e fazer essas coisas juntas”, explica a arquiteta e designer Heloisa Neves – criadora de cinco das doze Fab Labs no país, nome que se dá a esses espaços para a produção coletiva.
No Brasil, o Movimento Maker se caracteriza pelo uso de hardware de código aberto, cortadoras lasers e impressoras 3D para desenvolver produtos eletrônicos e robóticos. Numa Fab Lab, uma pessoa costuma produzir produtos bem diversos entre si. Um exemplo é a prótese de mão desenvolvida e fabricada pela Garagem Fab Lab para Ítalo, um menino de 8 anos, que nasceu sem uma parte da mão esquerda. O trabalho feito de forma colaborativa produziu a prótese numa impressora 3D.
Um trabalho com essa qualidade e tecnologia leva a um questionamento sobre um mercado em que produções desse tipo coexistem com a indústria tradicional. Segundo Heloisa Neves, as empresas têm vantagens, como a produção em escala e a possibilidade de atribuir qualidade. Por outro lado, o movimento maker sai à frente quanto a criatividade e inovação. “É a união dos dois cenários que vai fazer a próxima revolução industrial”, brinca Neves.
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