A revolução tecnológica já chegou ao mercado de brinquedos, dos mais tradicionais aos inovadores. Em época de lista de presentes, com a inovação incentivando a criatividade, uma boneca holográfica lidera os pedidos.
Lançamento mundial em 2017, a Barbie reproduzida em três dimensões com uso da luz, além de interagir com a criança, pode mudar de cabelo e roupas com apenas um toque.
A combinação da internet das coisas com a evolução da inteligência artificial está gerando a chamada internet dos brinquedos, em que dispositivos conectados e interativos levam a diversão a outro patamar. Tudo para atender a geração que convive com a tecnologia no dia a dia.
A empresa de pesquisa Juniper Research aponta que as vendas dos brinquedos inteligentes devem chegar a US$ 11,3 bilhões em 2020. Em 2015, o faturamento foi de US$ 2,8 bilhões.
As transformações começaram por velhos companheiros da infância. O urso de pelúcia que trazia frases gravadas, hoje conversa e cria histórias conforme as respostas da criança. O cubo mágico ganhou uma versão touchscreen.
O jogo Pula Pirata traz efeitos da realidade aumentada, usada também para dar vida virtual aos personagens dos livros.
Mas o foco das inovações está no desenvolvimento do raciocínio e habilidades. Com o Lego Boost, crianças a partir dos 7 anos aprendem conceitos de robótica ao montar seu próprio robô com blocos com sensores e motores.
O Code-a-pillar estimula o contato com a programação básica a partir dos 3 anos, propondo a reorganização das peças para mover a centopeia eletrônica em diferentes direções.
Tudo surpreende, mas não se compara ao que pesquisadores da Warwick University (EUA) estão testando: brinquedos controlados apenas pela força da mente.
Um capacete com sensores detecta os impulsos elétricos emitidos pelas ondas cerebrais e envia ao carrinho, que realiza a ação desejada. Incrível? Não para a criançada nascida em 2035 que, conforme prevê o cientista norte-americano Ray Kurzweil, terá uma inteligência parte biológica e parte artificial.
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Parece mais assustador do que uma conquista
“… Não para a criançada nascida em 2035 que, conforme prevê o cientista norte-americano Ray Kurzweil, terá uma inteligência parte biológica e parte artificial.”
Juraci, o futuro imaginário ilustrado no texto é daquele em que as crianças irão interagir mais naturalmente com as máquinas, incorporando-as ao seu dia-a-dia. Portanto, não precisariam passar um processo de adaptação como a sociedade de hoje com o surgimento de todas as novas tecnologias. A criançada do futuro tem um enorme potencial pela frente!