Inteligência Artificial: até onde devemos ir e até onde podemos chegar?

16 de abril de 2018

Por mais que pareça recente, a Inteligência Artificial é algo que já participa das nossas vidas desde o início da década de 60 quando John McCarthy, um cientista da computação de Darthmouth (EUA), decidiu tentar fazer máquinas aprenderem a linguagem humana, para que assim pudéssemos programá-las a nosso favor.

Desde então, viemos desenvolvendo diversas formas de utilizar a Inteligência Artificial – mudando, dia após dia, nossa relação com o universo ao redor.

A Inteligência Artificial evoluiu tanto que, atualmente, grande parte dos afazeres diários já podem ser executados por algum robô, computador ou smartphone.

O que nasceu de uma tentativa de fazer um computador agir como um ser humano, transformou-se em celulares que reconhecem faces, caixas eletrônicos que reconhecem digitais, robôs capazes de realizar grandes procedimentos cirúrgicos ou drones que levam medicamentos para zonas de conflito em menos de 24 horas. Incrível, não?

São infinitas as possibilidades que a ciência proporcionou com o desenvolvimento da Inteligência Artificial. Não precisamos mais sonhar com computadores falantes ou carros com piloto automático: eles já existem e já fazem parte de nossas vidas.

Hoje, com o boom da IA, cientistas, estudiosos e grandes empresas já se questionam: até onde devemos permitir esse desenvolvimento? Sabe-se que robôs conseguem fazer grande parte das atividades de um ser humano comum, mas seriam eles capazes de tomar todas as decisões em nosso lugar?

Apesar das inúmeras transformações que a Inteligência Artificial trouxe para a economia, computação, para medicina, educação e tantos outros setores, é importante saber estabelecer um limite.

Já existem relatos de robôs que, seguindo fielmente a função para a qual foram programados, mataram inocentes em zonas de guerra ou perpetuaram padrões raciais discriminatórios.

Um robô pode, sem dúvida, chegar a grandes altitudes, atravessar zonas de guerra, evitar mortes ou facilitar vidas, porém existe algo inato do ser humano que cientista algum conseguiu desenvolver artificialmente: a capacidade de julgar, decidir, avaliar e acima de tudo, ser sensível ao outro.

Em uma discussão sobre o presente, o futuro e o desenvolvimento da tecnologia, o psicanalista e pesquisador Jorge Forbes nos coloca o questionamento: seria um robô capaz de tomar decisões e lidar com as dúvidas e angústias de um ser humano?

Veja mais no episódio Realidade Artificial ou assista ao programa completo.

Fonte: Dialogando - Inteligência Artificial: até onde devemos ir e até onde podemos chegar? Dialogando

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