Inteligência Artificial e Isaac Asimov

13 de abril de 2018

Hoje em dia pode até ser comum tirar uma onda com a Siri no smartphone ou interagir com outros tipos de Inteligência Artificial em computadores e tablets.

Mas imagina isso tudo na década de 1950? Se você é fã de ficção científica com certeza já ouviu falar de Isaac Asimov: nascido na Rússia em 1919 e naturalizado americano aos 8 anos, ele é considerado um dos três autores mais importantes do gênero literário ao lado de Robert A. Heinleim e Arthur C. Clarke.

Dentre suas principais obras estão a trilogia “Fundação” e “Eu, Robô”, onde são reunidos nove contos sobre a evolução da relação entre seres humanos e robôs e os principais dilemas morais que podem surgir através dela.

Até a publicação da coletânea, pouco se havia falado sobre robótica – termo, inclusive, criado por Asimov – podendo-se destacar a peça “R.U.R”, de 1921, com uma trama nada atrativa e com final trágico onde humanos eram substituídos por robôs, e o conto “I, Robot”, escrito por Eando Binder e que inspirou o título do livro.

Buscando entregar histórias em que os finais fossem menos trágicos e que não afastassem o leitor do conceito de Inteligência Artificial, e sim, aproximassem, Isaac Asimov desenvolveu as três leis da robótica, sendo elas:

  1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal;
  2. Um robô deve obedecer às ordens dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei;
  3. Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou a Segunda Lei.

Mais tarde, Asimov acrescentaria à lista a Lei Zero, onde determina que um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal. Essa lei foi posta acima de todas as outras, garantindo que o ser humano não fosse o único beneficiado.

Essas leis foram tão importantes para a ficção científica que acabaram sendo adotadas por outros autores do gênero e até mesmo por cientistas da “vida real”, que até hoje prezam para que esses pontos sejam levados em consideração durante a construção de robôs.

A contribuição de Isaac Asimov vai além da ficção científica: PhD em bioquímica, escreveu obras de mistério, fantasia e não ficção, tendo mais de 500 livros atribuídos a ele. Quer conhecer tudo isso? Dá pra apostar na tecnologia e nos aplicativos de leitura e e-readers.

Fonte: Dialogando - Inteligência Artificial e Isaac Asimov Dialogando

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