Quando a gente sai nas ruas, vai para o trabalho, o colégio, a faculdade, parques ou baladas, é raro vermos pessoas com deficiência , não é mesmo?
E isso porque:
a) Nem todas as deficiências estão ao alcance do nosso olhar e…
b) Ainda há um trabalho enorme, tanto por parte do Estado quanto das empresas, para que essas pessoas possam transitar por aí. Enorme MESMO!
De acordo com a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a Lei Brasileira de Inclusão, a deficiência é um conceito em evolução e é composta pela interação de três dimensões principais: os impedimentos, as barreiras e as restrições de participação dessas pessoas quando comparamos com o restante da população.
Nesse cenário, pessoas que você jamais considerou com deficiência podem estar sentadas ao seu lado. Uma avó ou avô com redução de mobilidade ou pessoas com a capacidade de visão reduzida já pertencem ao grupo, que só aumenta!
No Brasil há mais de 17 milhões de pessoas com deficiência, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que corresponde a 8,4% da população acima de 2 anos. Quase metade dessa parcela (49,4%) é de idosos.
Agora, atenção para outro índice. Em 2010, os idosos representavam 7,3% de todo o Brasil (14 milhões) e as expectativas para 2100 é que se tornem ainda mais representativos: serão 40% de todos os brasileiros, ou 60 milhões.
Se você já se vê lá na frente como um provável indivíduo dentro das estatísticas que abarcam as pessoas com deficiência, é hora de cobrar dos órgãos públicos e privados mais ações para esse público desde já!
Há anos a tecnologia vem contribuindo para a democratização dos espaços e, consequentemente, a inclusão das pessoas com deficiências. E as inovações melhoram dia após dia. O que falta é o investimento das organizações nos espaços físicos e digitais.
Nesta edição do #TemConversaPraTudo, o Dialogando contou com uma mulher que é referência na busca por alternativas inovadoras que possam dar a essas pessoas as mesmas liberdades que, hoje, só são possíveis àquelas que (por enquanto) não têm algum diagnóstico.
Falamos de…
Danielle Falcão
Nossa convidada tem como principal propósito desenvolver produtos e serviços que impactem positivamente o mundo na construção de uma sociedade mais acessível para todas as pessoas.
É idealizadora e CEO da Redesign for All – hub de inovação no desenvolvimento de produtos e serviços desenhados sob a ótica do design inclusivo – e também está à frente das operações das marcas Deficiência Tech, que incorpora as tecnologias da informação e da comunicação no setor educacional para incluir as pessoas com deficiência; e da Redesign Academy, para a capacitação de design inclusivo para pessoas e empresas.
Um bom currículo é um bom currículo, não é mesmo? Então, dê o play e entenda mais sobre essa pauta fundamental para milhões de pessoas hoje e em um futuro em que talvez mesmo cidadãos sem qualquer tipo de deficiência precisarão das inovações tecnológicas para a manutenção da qualidade de vida.
