Cerca de 2,9 milhões de homens vivem com câncer de próstata hoje e mais de 164 mil novos casos surgirão até o final de 2018, segundo dados da American Cancer Society.
No Brasil, esse número é estimado em 68 mil no mesmo período pelo Instituto Nacional do Câncer, sendo a segunda maior causa de morte de homens pela doença – atrás apenas do câncer de pele – e mais comum na faixa etária acima de 60 anos.
O movimento Novembro Azul, realizado pela primeira vez em 2003 na Austrália, colore praças, prédios e monumentos para promover a conscientização sobre a prevenção das doenças masculinas, com destaque para o câncer de próstata, e reverter esse quadro.
Ao longo de todo o mês, são realizadas palestras, eventos, intervenções e ações informativas. Tudo para motivar a população masculina a se cuidar e derrubar mitos, especialmente relacionados ao exame de toque.
Segundo a ONG Lado a Lado, responsável por trazer a iniciativa ao Brasil, os homens vivem em média sete anos a menos que as mulheres, justamente pela falta de hábito de ir ao médico e fazer exames preventivos de maneira regular, além do cuidado na alimentação.
Uma vez confirmado o diagnóstico, a corrida dos pesquisadores hoje em todo o mundo é para descobrir e tornar viáveis novas terapias, mais eficazes e baseadas nos avanços tecnológicos disponíveis.
Uma delas é a vacina experimental para imunoterapia ProscaVax que, em um estudo clínico de Fase 1, conseguiu reduzir o crescimento do tumor pelo aumento do tempo de duplicação do PSA (Prostate Specific Antigen) – ou em tradução livre, Antígeno Prostático Específico – em 14 dos 20 voluntários.
O PSA é o principal marcador para alterações na próstata, detectadas por meio de exames de sangue, e quanto mais rápida sua duplicação, mais agressivo se torna o tumor e maiores são as chances de metástases, quando o câncer se espalha para outros órgãos.
Os resultados promissores incluíram também maior imunidade ao antígeno e garantiram a aprovação da Fase 2 do estudo.
Outro estudo internacional comprovou que um simples exame de sangue também pode ser capaz de indicar qual o melhor tratamento para pacientes com câncer de próstata em estágio avançado, ampliando a eficácia das terapias e, por consequência, o tempo de sobrevida.
Isso é possível graças à análise molecular da presença da proteína AR-V7 no núcleo das Células Tumorais Circulantes, causadoras da metástase.
Os cientistas descobriram que os pacientes com resultado positivo da proteína no sangue respondiam melhor ao tratamento com quimioterapia com taxano.
Enquanto os que receberam resultados negativos tiveram mais benefícios com a terapia de direcionamento de hormônio, utilizando medicamentos conhecidos como inibidores da sinalização do receptor de androgênio.
2 via fixo
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