Diagnosticar um câncer de mama com precisão, indicar um bom filme para o fim de semana e até escrever um final para a popular série de TV Game of Thrones. Todas estas atividades hoje já são realizadas por computadores graças ao Machine Learning ou, em tradução livre, aprendizado da máquina. É uma técnica de Inteligência Artificial que permite a um sistema analisar de forma automatizada grande quantidade de dados, reconhecer padrões e fornecer resultados relevantes ou sugerir ações com base nos parâmetros informados, tudo em tempo recorde. E o mais incrível: continuar aprendendo sobre o tema analisado a cada interação.
Embora você não perceba, é muito provável que estas máquinas inteligentes já façam parte da sua rotina. Elas estão presentes no momento em que Netflix ou Amazon sugerem produtos de acordo com seu perfil de consumo, o Google fornece os links mais relevantes para a sua busca e quando o Facebook marca seus amigos nas fotos. Também garantem a sua segurança nos aeroportos, ao rastrear suspeitos e ameaças em poucos segundos. E registram todas as suas decisões, aperfeiçoando sua análise para em uma próxima oportunidade oferecer produtos ou serviços ainda mais customizados – e ampliar a chance de venda ou fidelização.
Os primórdios da Inteligência Artificial remontam à década de 50, quando o cientistas iniciavam sua busca pela tecnologia que permitiria ao homem criar uma máquina que pensasse como um ser humano e reproduzisse suas tarefas com maior habilidade. Entre erros e acertos, abriram o caminho que hoje leva ao supercomputador Watson. Criado pela IBM, é capaz de analisar mais de 200 milhões de páginas e responder questões em menos de três segundos, sendo utilizado com sucesso nos mais diversos campos, da medicina à aviação.
Os avanços nos últimos anos nos processadores e capacidade de armazenamento impulsionaram ainda mais essa transformação. O chamado Deep Learning, uma espécie de evolução do Machine Learning, é um dos resultados. Trata-se de uma rede neural artificial, ou seja, um algoritmo que reproduz o funcionamento dos neurônios do cérebro humano, possibilita as conexões para que a máquina se auto programe a partir de exemplos e de treinamento, como se realmente estivesse pensando. E quase alcançando o velho sonho dos cientistas pioneiros.
Quer saber mais sobre essa tecnologia? Acesse este vídeo.
A ficção científica sempre foi pródiga em criar fantasias em torno da Inteligência Artificial, como os emblemáticos filmes 2001 – Uma Odisseia no Espaço, O Exterminador do Futuro e Robocop, onde as máquinas ficaram tão avançadas que passaram a agir por conta própria, se revoltando contra os criadores com consequência aterrorizantes. Fácil entender porque a tentativa de humanizar as máquinas assusta tanta gente. Mas a realidade ainda está bem longe de chegar neste patamar. Mesmo o Deep Learning só pode se auto programar a partir de informações fornecidas pelos cientistas. Ainda estamos no controle!
Ótima matéria. Eu acho que as máquinas já dominaram o mundo.
Muito obrigado, Raquel! Continue acompanhando os textos do Dialogando ?
As máquinas ajuda o homem no progresso da humanidade! Jamais vai substituir o Homem! Falar que as máquinas vai substituir o homem e afirmar que a mente tem limites!
Antônio, seu comentário nos lembrou outro texto aqui no site que fala sobre a aplicação de Inteligência Artificial no combate ao câncer.
Penso como a Raquel, só nos resta agora organizar a Resistência.
Oi Gente, estou fazendo uma visitinha por aqui.
Gostei bastante do site, vou ver se acompanho toda semana suas postagens 🙂
Que legal, Marcos! Será ótimo tê-lo conosco ao longo de 2018!