A Siri continua sendo a assistente pessoal de Inteligência Artificial (IA) mais usada nos Estados Unidos, porém perdeu 7,3 milhões de usuários para as concorrentes Cortana, da Microsoft, Alexa da Amazon e Allo, do Google. O estudo foi feito pela Verto Analytics e analisou dados entre maio de 2016 e o mesmo mês do ano passado.
Para o especialista Gregório de Mattos, Chief Technology Officer (CTO) da Neeuron que desenvolve auxiliares virtuais para negócios, as assistentes virtuais mais usadas no Brasil, que são a Siri, o Google Assistente e a Cortana, estão em constante evolução. “No momento as tecnologias da Apple e Google se destacam perante as demais pela maior gama de assuntos que são compreendidos, e também pelo reconhecimento de linguagem em si. Acredito que essa vantagem seja fruto da fonte de dados para treinamento da IA, visto que ambos estão embarcados na maioria dos smartphones (Android e iOS)”, afirma.
O profissional acredita que a tecnologia ainda tem muito a evoluir, pois atividades genéricas como configurar o despertador ou responder a previsão do tempo já são muito bem executadas mas o próximo passo será ajudar com tarefas mais pessoais, assim como anunciado pelo Google recentemente. A empresa tem uma proposta de aumentar a gama de pedidos que podem ser feitos a assistente virtual, como consultar algo na internet ou buscar informações nos arquivos e fotos do próprio usuário, desde que os dados estejam armazenados nos serviços da marca.
Ainda com relação a evolução da tecnologia, Mattos prevê um futuro cheio de possibilidades para a melhoria das assistentes virtuais. “As possibilidades são infinitas, ainda mais quando se conecta essa tecnologia com outra forte tendência que é a internet das coisas. Sua auxiliar pode verificar que sua geladeira está sem alguns produtos básicos e perguntar se deve encomendá-los no supermercado de sua preferência, por exemplo. Outra forte tendência são os assistentes virtuais para negócios, ou assistentes profissionais, por exemplo”, comemora.