Tecnologias móveis fazem bem para a saúde do coração

7 de novembro de 2018

Doenças cardíacas muitas vezes são silenciosas e acabam sendo percebidas pela primeira vez apenas quando já é tarde demais. Com o crescimento exponencial do uso de smartphones nos últimos anos, diferentes aplicativos e serviços de SMS têm sido disponibilizados no mundo inteiro para quem quer monitorar mais de perto a saúde do coração. No caso do público masculino, essas oportunidades podem ser especialmente importantes para salvar vidas.

Pesquisas realizadas por cardiologistas no mundo inteiro apontam que muitas pessoas que sofrem morte súbita devido a doenças coronarianas nunca haviam apresentado nenhum sintoma. No caso dos homens, o problema é ainda mais grave: em geral, o público masculino faz menos check-ups do que as mulheres e apresenta complicações cardíacas mais sérias.

Foi o que demonstrou um estudo realizado pela pesquisadora Natália Ishimaru Galvão e colegas, em 2013. A pesquisa analisou o prontuário médico de 83 indivíduos, sendo 50 homens e 33 mulheres, todos assintomáticos, que procuraram espontaneamente um serviço de saúde pela primeira vez dois anos antes. A análise mostrou que 52% dos homens estavam na faixa de risco moderado a alto, com risco cardiovascular de 14,2% para o desenvolvimento de doença do coração dentro de cinco anos. No caso das mulheres, 72,7% tinham risco baixo, com 8,3% de probabilidade de desenvolverem doença cardíaca dentro de cinco anos.

Empresas no mundo inteiro oferecem aplicativos que podem auxiliar no monitoramento da saúde cardíaca e na prevenção de doenças. Este mês, a agência reguladora de saúde dos Estados Unidos deu permissão para uma empresa belga oferecer no mercado norte-americano o app FibriCheck, por exemplo. O aplicativo monitora o ritmo cardíaco do usuário por meio da fotopletismografia – exame que registra as modificações de volume em uma determinada parte do corpo em decorrência de fenômenos circulatórios. O FibriCheck utiliza a câmera do smartphone e um algoritmo de análise e com isso é capaz de detectar a fibrilação atrial – anormalidade nos batimentos cardíacos.

Dispositivos para vestir (os wearables), associados a um smartphone, também prometem o exame das condições cardiovasculares dos clientes. O crescimento do mercado de smartwatches também trouxe ao mercado produtos que prometem monitorar a pulsação do usuário.

No campo da prevenção, já há no mercado brasileiro uma enorme gama de aplicativos e serviços de SMS que estimulam hábitos saudáveis, disponibilizam informações sobre saúde cardíaca e ajudam o usuário a gerenciar a ingestão de medicamentos. A farmacêutica Pfizer, por exemplo, desenvolveu o aplicativo BP Buddy, que pode ser encontrado nas plataformas IOS e Android. O app armazena dados de pressão arterial, peso e batimentos cardíacos, que podem ser compartilhados com o médico.

Fonte: Dialogando - Tecnologias móveis fazem bem para a saúde do coração Dialogando

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