Quantas pessoas você conhece que são ansiosas ou sofrem por ansiedade? Com a correria da vida moderna, difícil encontrar alguém que não sofra do chamado “mal do século”. O Brasil é campeão na patologia, com números três vezes maiores que a média mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Com o alto índice de sintomas da doença, cada vez mais as pessoas recorrem às pesquisas na internet para saber como lidar com o transtorno. No entanto, é sempre bom lembrar, que apesar da busca na rede digital, é fundamental consultar um médico para uma avaliação e tratamento.
Mas afinal, o que é ansiedade, quais seus sintomas e como prevenir?
Reação natural do corpo ao estresse, a ansiedade se torna um problema quando sintomas como tensão, preocupação e pensamentos ruins passam a ser regulares e intensos, independente da presença ou não de um fator concreto.
Com a instantaneidade propiciada pelo avanço tecnológico e pela internet, nos acostumamos a ter tudo rapidamente à mão, mas temos que aprender a equilibrar o tempo e as atividades para ter maior bem-estar.
Concentrando mais de 3 bilhões de usuários no total, Facebook e Instagram decidiram oferecer uma rede de apoio. A busca pela palavra ou #ansiedade em suas páginas traz como primeiro resultado a oferta “podemos ajudar?”.
Ao clicar no link, uma página exibe três opções de suporte: contatar alguém de confiança, falar com um voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV) via site, e-mail ou telefone, ou acessar dicas e sugestões tanto para quem passa pelo problema como para quem está tentando apoiar alguém.
Embora as redes sociais sejam muitas vezes apontadas como fonte de ansiedade e não de solução, estudo com 255 voluntários realizado por pesquisadores da Universidade de Miami e Universidade da Pensilvânia e publicada pelo Journal of Consumer Psychology, trouxe outra conclusão.
Em muitos casos, portadores de distúrbios mentais como esse que não se sentiam à vontade para conversar pessoalmente com ninguém sobre suas dificuldades, registraram bem-estar ao compartilhar suas emoções online e interagirem a respeito. Nessa ótica, as redes sociais funcionam como uma válvula de escape para aquela situação difícil.
A norte-americana Jenny Capper, autora do blog Mental Health for the Digital Generation, também destaca que ma comunidade virtual a pessoa pode ter contato com outras que passam pela mesma situação, se integrar a uma comunidade e trocar experiências.
“Você tem ainda a chance de encontrar fóruns, artigos e vídeos sobre saúde mental, um conteúdo que pode trazer conforto e orientação”, acrescenta. Jenny acredita que expor sua própria luta nas redes não só auxiliou no seu tratamento, mas no de muitas outras pessoas, que se sentiram compreendidas e incentivadas.
“Espero que com a maior divulgação de informações nas diferentes plataformas, mais pessoas possam encontrar esperança e apoio”, conclui.
Para aproveitar tudo o que a vida tem de melhor o segredo é o equilíbrio. Saber que #temhorapratudo e que a saúde mental também se estabelece com uma rotina mais saudável, com períodos de descanso, atividades offline, passeios aos ar livre, viagens e novas descobertas. Reserve tempo para cuidar de você!