A combinação do alcance global da internet com a capacidade analítica de dados da Inteligência Artificial está potencializando o acesso ao aprendizado. A pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Cetic.br, apontou que em 2016 mais de 16 milhões de pessoas participaram de cursos na modalidade EAD – Ensino a Distância no Brasil.
Outros 80 milhões realizaram atividades ou pesquisas escolares e 72 milhões estudaram por conta própria utilizando a rede.
A busca pelo conhecimento na sociedade conectada não só atravessa fronteiras, mas se torna cada vez mais personalizada com a chamada aprendizagem adaptativa, método educacional que utiliza a tecnologia como estratégia para transmitir conteúdo de acordo com as necessidades específicas de cada aluno.
Na Escola Digital, plataforma gratuita desenvolvida pela Fundação Telefônica Vivo e Instituto Natura, alunos, professores e redes de ensino podem acessar centenas de vídeos, infográficos, jogos, simuladores, e-books e aplicativos de todas as disciplinas da educação básica.
A plataforma agrega mais de 20 mil conteúdos educacionais selecionados por especialistas na área de ensino-aprendizagem, divididos por série e disciplina e os estudantes podem usar como reforço e apoio para lição de casa.
A meta é promover melhorias na qualidade e democratizar a educação em sala de aula, possibilitando que cada um estude e avance em seu próprio ritmo, com uma linguagem adequada a todos os perfis.
O conteúdo está organizado por série, tema, tipo de mídia, idioma e acessibilidade para pessoas com deficiência, mas é exibido e adaptado conforme as demandas de cada estudante, identificadas após a análise das respostas de testes, tarefas e experiências realizadas.
Parcerias com a secretaria de Educação já levaram a Escola Digital a 16 estados do Brasil, alcançando 12 redes de ensino municipais e 13 estaduais, com áreas de acesso customizadas, outro diferencial da plataforma.
Também desenvolvido de acordo com o método de aprendizagem adaptativa, o aplicativo Geekie Games reúne videoaulas, exercícios e simulados em formato de jogos onde o objetivo é específico: ajudar a preparar o estudante para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e ampliar suas chances no vestibular.
O aluno conta com um plano de estudos sob medida, elaborado pela plataforma de acordo com o curso desejado, com foco nas disciplinas que têm mais peso nessa carreira.
Quando o candidato completa os simulados, entram em cena os algoritmos que apuram resultados, indicam os pontos a melhorar e sugerem o conteúdo para reforço.
Credenciado pelo MEC (Ministério da Educação), contabiliza mais de 4 milhões de usuários e a adesão das secretarias de Educação do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pará e Pernambuco.
Quais outras iniciativas você conhece ou acha que poderiam ser aplicadas em sala de aula? Comenta aqui nos comentários 🙂