Você, com certeza, já salvou arquivos do seu smartphone ou computador em alguma nuvem de armazenamento. E se ainda não guardou, pelo menos já ouviu falar desse recurso.
Apesar da ideia parecer abstrata, as nuvens são muito mais simples do que a gente imagina, e elas até existem em um lugar físico!
Para desmistificar essa tecnologia, é essencial entender que as nuvens funcionam da mesma forma que o armazenamento comum, que você sempre fez nas máquinas, HDs, pen drives etc. Mas, ao invés dos arquivos estarem salvos nos seus dispositivos pessoais, eles ficam guardados nos servidores — que são, basicamente, como um conjunto de muitos HDs — das empresas que oferecem esse serviço.
Fisicamente, as empresas abrigam os servidores em lugares físicos, como prédios, espalhados pelo mundo. Assim, as localidades são chamadas de Data Centers.
Mas como eu acesso os servidores?
Sempre que nos conectamos a algum serviço digital, como e-mails, internet e aplicativos, nossos dispositivos entram em contato com os servidores por meio de “portas” – elas estabelecem o caminho entre um servidor e outro. E para cada serviço, existe um tipo de “porta” própria que funciona só para isso.
Então, depois que você acessa esses serviços, seus dispositivos “entram” nas portas dos servidores e ambas as partes passam a se comunicar por um protocolo, que é uma descrição de toda a troca de informações.
Quais são as vantagens?
Com certeza, a praticidade é o grande chamativo dessa tecnologia, já que substitui os vários dispositivos físicos de armazenamento que ficam espalhados pela casa, trabalho e escola. Por serem digitais, as nuvens também oferecem espaços com memórias para o armazenamento maiores do que os encontrados nos dispositivos físicos.
Depois de salvos, você também pode acessar e editar esses arquivos em qualquer lugar, desde que tenha um dispositivo compatível (computadores, tablets e smartphones) com acesso à internet. Além disso, você pode compartilhar esses arquivos com uma velocidade muito alta, uma vez que tudo já está online.
Além de serem locais de armazenamento de arquivos já prontos, os serviços de nuvem costumam também oferecer variados modelos de documentos em branco, que podem ser criados do zero e já ficarem guardados ali mesmo, como páginas para texto, planilhas e apresentações de slides.
Nesse caso, é possível que várias pessoas acessem o mesmo arquivo simultaneamente, facilitando o compartilhamento de informações e o processo de criação e edição.
E caso aconteça algum imprevisto no meio do caminho, como um desligamento repentino do dispositivo, o usuário pode ficar tranquilo! As nuvens salvam automaticamente e em tempo real toda e qualquer mudança feita. E para não perder informações que foram alteradas, é possível também acessar o histórico de edições de cada arquivo.
Armazene seus arquivos de forma segura
Para garantir a segurança, os serviços de armazenamento só são acessados por meio de login e senha, além de trabalharem com uma base criptografada.
Para diminuir os riscos de perda de informações, os arquivos ficam armazenados em instalações físicas diversas, evitando, assim, que desastres naturais ou erros humanos possam comprometer sua segurança.
Os dados compartilhados e transportados pelos servidores são também divididos em vários pedaços codificados até chegar ao destino final. Esse mecanismo tem a intenção de confundir e dificultar a compreensão em caso de ataque hacker digital.
Por onde eu começo?
Apesar desses serviços contarem com muitas técnicas de segurança, é aconselhável que o usuário pesquise sobre a empresa que presta o serviço antes de iniciar seu processo de armazenamento. Veja qual serviço se encaixa melhor na sua necessidade:
Para guardar, organizar e compartilhar documentos de texto em armazenamento na nuvem
- Google Drive, do Google;
- OneDrive, da Microsoft.
Para backup dos seus arquivos e fotos do smartphone em armazenamento na nuvem
- iCloud, da Apple.
- Google Fotos, do Google.
Todos eles podem ser acessados pelo navegador ou pelos próprios aplicativos disponíveis para download na loja dos sistemas iOS e Android. Já utiliza algum desses serviços de armazenamento na nuvem? Conta pra gente nos comentários!
