Fanáticos por novas tecnologias terão de esperar mais um pouco. O Google anunciou em maio deste ano, durante uma conferência para programadores no Vale do Silício, que venderá seu celular modular, conhecido como Project Ara, a partir de 2017. No fim deste ano, deve ser liberada uma versão apenas para desenvolvedores cadastrados, mas ainda não há data exata nem estimativa de preço.
O novo celular poderá ser montado e desmontado com câmera, bateria, memória e outros componentes. A ideia é que os consumidores tenham o aparelho por tempo indeterminado, trocando esses módulos conforme a tecnologia avança, ou de acordo com a própria vontade. Por utilizar o conceito modular, o aparelho pode até, por exemplo, se transformar em uma câmera que grava em 360º ou uma caixa de som. Tudo vai depender dos componentes que você escolher. Pense na liberdade disso!
Os componentes modulares podem ser alto-falantes, câmeras, bateria, armazenamento, telas secundárias e até ferramentas específicas, como medidores de glicemia, por exemplo. Os módulos são unidos por uma tecnologia de conexão física e de transmissão de dados desenvolvida para esse fim, mais rápida e com menor demanda por energia que o USB.
A empresa de celulares sul-coreana LG saiu na frente e foi uma das primeiras a levar ao público a possibilidade de adicionar e remover módulos do celular. Lançado em junho no Brasil, o modelo LG G5 tem uma proposta semelhante aos protótipos do Ara, mas um pouco mais limitada. O preço é de R$ 3.499, para quem não quiser esperar o lançamento do Google no ano que vem.