Entre as inesgotáveis possibilidades da Internet, as redes sociais e os games on-line mostraram que a rede pode funcionar como um mundo à parte do real. Além de divertir e entreter, essas ferramentas possibilitam novas formas de interação social, oferecendo atalhos para relações a distância, formação de grupos em torno de interesses comuns e muitas outras formas de convívio.
Mas um novo mundo pede também uma nova cultura, novos códigos, uma nova linguagem e novas regras que tornem possível essa convivência de forma pacífica, respeitosa e saudável. Da mesma maneira, existem novos riscos e perigos, para os quais é preciso estar atento, principalmente quando falamos de crianças e adolescentes.
A Internet é uma ferramenta, e como tal pode ser bem ou mal utilizada. Por isso, fazer boas escolhas na rede é algo fundamental para garantir a segurança on-line. Isso significa prevenir quebras de privacidade criando senhas seguras; evitar o uso excessivo; não fazer contatos impróprios; checar veracidade de informações; e assim por diante.
IDADE MÍNIMA – Um conselho clássico que se passa de geração para geração é que, na vida, há hora para tudo. E na Internet não é diferente. Por conta de suas particularidades, sites e redes sociais estabelecem uma idade mínima para se ter uma conta. Apesar de ser algo facilmente burlável, é interessante que os pais estejam cientes dessas regras. As idades mínimas em algumas redes são as seguintes:
13 anos – Facebook, Instagram, Snapchat, Youtube e Twitter
16 anos – WhatsApp
18 anos – Youtube
COMO SE PORTAR – As crianças tomam os pais como exemplos. Então, é importante que os adultos também saibam como se portar nas redes. É legal ter atenção em relação às próprias configurações de privacidade e tomar cuidado com o tipo de conteúdo que se posta nas redes sociais. Compartilhar materiais com teor racista, xenófobo, machista ou mesmo de fontes não seguras podem influenciar os filhos de forma negativa. Também evite tratar seus filhos de forma infantilizada nas redes ou de maneira que os deixem constrangidos publicamente.
E claro, é sempre bom lembrar que o diálogo é a melhor saída: converse com as crianças e adolescentes de forma aberta sobre temas relativos a privacidade e segurança na web.
Algumas dicas gerais de segurança na Internet:
– Mostre aos filhos que a Internet é um local público, que tudo o que é divulgado pode ser lido ou acessado por qualquer pessoa, tanto agora como futuramente;
– Estimule a reflexão antes de divulgar algo. Uma frase ou imagem fora de contexto pode ser mal interpretada e causar mal-entendidos. Após uma informação ou imagem se propagar, dificilmente ela poderá ser totalmente excluída;
– Busque informações sobre as opções de privacidade oferecidas pelos sites e procure ser o mais restritivo possível (algumas opções costumam vir, por padrão, configuradas como públicas e devem ser alteradas);
– Mantenha seu perfil e seus dados privados, permitindo o acesso somente a pessoas ou grupos específicos
– Não acredite em tudo que você lê. Nunca repasse mensagens que possam gerar pânico ou afetar outras pessoas, sem antes verificar a veracidade da informação;
– Evite divulgar planos de viagens ou informar por quanto tempo ficará ausente da sua residência;
– Seja cuidadoso ao usar e ao elaborar as suas senhas (senhas fortes devem ter letras, números e símbolos);
– Use sempre a opção de logout para não esquecer a sessão aberta.