A internet trouxe uma infinidade de possibilidades, se tornando um dos principais meios de comunicação, entretenimento e educação. Mas isso pode ter um efeito negativo quando falamos do acesso que as crianças tem. Os pais sentem necessidade de tomar cuidado, mas a maioria, não sabe por onde começar.
Segundo uma pesquisa realizada em 2013 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), em parceria com a UNESCO, 77% do total da população brasileira com idade entre 10-17 anos faz uso da internet, sendo que 49% usam no telefone celular. O acesso à informação pode contribuir para a educação do jovem, contudo, algumas medidas devem ser tomadas para garantir a segurança das crianças.
Os pais precisam acompanhar os sites que as crianças acessam, além de se atentarem à classificação indicativa, assim como em programas de TV e brinquedos. Manter o aparelho com acesso à internet num ambiente de fácil circulação e numa posição com visibilidade é uma boa forma de ter esse cuidado.
Além dessas, em alguns casos, recomenda-se monitorar o histórico de navegação e as conversas das redes sociais para evitar contato com estranhos e o acesso a conteúdos inapropriados.
O diálogo também é fundamental entre pais e filhos quando o assunto é internet. Explicar porque alguns conteúdos devem ser evitados e quais seu filho pode acessar irá construir uma relação de confiança, além de ajudar no desenvolvimento.
Psicólogos também recomendam observar o comportamento quando os filhos recusarem esse monitoramento. Reações de agressividade, ansiedade, dependência do computador, falta de sono ou apetite podem indicar que há algo de errado acontecendo.
