Crianças no YouTube: segurança antes de tudo

20 de janeiro de 2016

Julia Silva tem 10 anos de idade e um canal no YouTube em que fala de brinquedos, livros, maquiagem e looks. Ela também registra suas viagens para lugares como a Disney e o parque da Universal Studios.

O canal de Julia conta atualmente com quase 850 mil inscritos e vários de seus vídeos ultrapassam incríveis 6,5 milhões de visualizações.

Em resumo, Julia é uma das crianças no Youtube, mas ela não é a única criança assim. Os youtubers mirins, como são chamadas as crianças no Youtube que usam o site para fazer vídeos em que falam do seus universos, vêm se proliferando.

Assim como acontece com seus pares mais velhos, como os mega populares Christian Figueiredo e Kéfera Buchmann, o sucesso dos pequenos já começa a movimentar o mercado de marcas, e aos poucos eles vão aparecendo como garotos e garotas propaganda de produtos ou participando em eventos promovidos por loja de brinquedos.

Até aí, podemos entender esse movimento como uma conseqüência de um mundo conectado, em que desde muito cedo as crianças têm contato com a tecnologia. Para elas, a internet e seus recursos são meios naturais de expressão o que inclui não apenas o YouTube, mas também redes sociais como o Facebook, o Instagram e o Twitter.

Os youtubers mirins famosos dão uma amostra da participação infantil no ambiente online, mas eles não são os únicos. Com um computador e uma conexão de internet à mão, nada impede uma criança de fazer e publicar seu próprio vídeo, sozinha. E aí surge uma questão relacionada à segurança na internet: como se prevenir para que tanto a criança como a família não estejam sujeitas aos perigos decorrentes do excesso de exposição?

Para isso é legal ter alguns cuidados. Veja algumas dicas:

Pensar bem no conteúdo

Crianças e adolescentes nem sempre conseguem distinguir o certo do errado. Vale a pena conversar e educar sobre assuntos como racismo, homofobia e machismo, por exemplo.

Crianças sendo crianças

O interessante é que o conteúdo feito por crianças gire em torno do universo adequado à faixa etária de quem faz o vídeo.

Expectativa e realidade das crianças no youtube

É claro que nem todos os youtubers mirins estão destinados à fama. É preciso que crianças e também os pais entendam esse vídeos como um meio de expressão, e não uma oportunidade comercial.

Segurança antes de tudo

Para proteger a criança (e também a família) é fundamental evitar locações que identifiquem ou mesmo dê pistas do endereço ou de outros dados pessoais (por exemplo: não gravar vídeos com o uniforme escolar). Da mesma forma, oriente as crianças para que não revele esses dados.

Faça um storyboard

Fazer um storyboard – ou seja, fazer uma sequência de desenhos que mostram o conteúdo do vídeo ajuda a organizar as ideias e a passar a mensagem desejada de forma clara.

O envolvimento dos pais e responsáveis ajuda a controlar a segurança e cria a aproximação dos filhos, então esteja sempre presente monitorando-os.

Fonte: Dialogando - Crianças no YouTube: segurança antes de tudo Dialogando

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