A popularização dos smartphones e a economia compartilhada pela internet impulsionaram diversos segmentos de mercado, mas especificamente nos meios de transporte vêm promovendo uma revolução ao diminuir custos e preços, ampliando o acesso à população. Aplicativos para concorrer com os táxis foram só o começo. O novo modelo de consumo já chegou até aos privilégios antes restritos às viagens e lazer dos milionários.
O Cabify, concorrente do Uber – os dois prestam serviço de transporte particular-, criou a divisão Cabifly para oferecer voos de helicóptero em São Paulo, com acesso a seis helipontos em pontos estratégicos na cidade. O deslocamento pode ser compartilhado com outros usuários que tenham o mesmo destino. A solicitação deve ser pré-agendada ou feita com 45 minutos de antecedência. Fugir do trânsito, de acordo com a empresa, custa menos da metade do preço cobrado pelos táxis aéreos para a mesma distância. Uma viagem da Avenida Brigadeiro Faria Lima para o Aeroporto de Congonhas sai por R$ 500,00.
Se o destino for um pouco mais longe, o AeroBid e o Flapper já dispõem de aviões compartilhados também.
Ciente da concorrência acirrada, o pioneiro Uber diversifica serviços com o Uber Eats, com entrega de refeições em menos de 20 minutos, e o Uber Bike, com carros com suporte para bicicletas, e o Uber Angel, que destina um motorista para levar o carro do cliente até o local desejado.
A novidade surpreendente é do Float, que tem atuação semelhante à Airbnb, que lançou o passeio de iate compartilhado. Com o uso do aplicativo, um passeio que normalmente custa cerca US$ 1 mil por algumas horas, sai a US$ 120,00 por dia. Por enquanto, só opera em Mônaco e Saint-Tropez. Aos brasileiros, resta torcer para que um país com mais de 7 mil quilômetros de litoral já esteja no radar de expansão desses empreendedores.
