Imagine um malware (software malicioso) capaz de bloquear o acesso ao computador, arquivos infectados e muito mais. O ransomware é um desses softwares que criptografa e impede que arquivos sejam abertos de forma simples, ou travam o sistema e mostram uma mensagem exigindo o pagamento pela liberação dos acessos novamente.
O termo que vem de “ransom” (“resgate”, em inglês) não é recente e já tem assustado diversos setores da economia, como: governo, varejo, saúde e, principalmente, educação.
Segundo Mario Monteiro, especialista da Trend Micro, empresa líder em segurança de conteúdo para a Internet e segurança de computação em nuvem, as empresas do setor mais afetadas no Brasil foram as universidades.
Conforme dados da Trend Micro, obtidos por meio de um levantamento na América Latina com 500 empresas de médio e grande porte via questionário de identificação de riscos — sendo 300 corporações do Brasil e outras 200 de outros países da região – as escolas, cursos e universidades foram as maiores vítimas dos ataques.
Falta de investimentos em segurança
Para Wolmer Godoi, diretor da empresa de cibersegurança Cipher, o Brasil é um país que age “pouco na prevenção e muito na correção”.
Ele recorda um dos casos de maior repercussão, onde a Microsoft já havia disponibilizado a correção para a falha em seu sistema, mas centenas de milhares de usuários não se preocuparam com a atualização, permitindo assim um ataque de grandes proporções.
Para o uso no dia a dia, vale estar atento aos acessos em redes compartilhadas, ter cuidado ao clicar em links suspeitos e observar e-mails que venham de intuições bancárias solicitando senhas e outras informações pessoais.
Além disso, proteger seu computador e as demais informações que ele armazena, por meio de um antivírus sempre atualizado, pode assegurar mais tranquilidade nas suas navegações, ficando livre de ransomware.
interessante
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