Guia essencial de brinquedos eletrônicos para pais e educadores

6 de agosto de 2025

Os brinquedos eletrônicos já fazem parte do dia a dia de muitas crianças. E quando são usados da forma certa, eles podem ser ótimos aliados no desenvolvimento infantil!

Só que, junto com as possibilidades, vêm as dúvidas: como escolher? Qual é a hora certa de apresentar? Como equilibrar tecnologia e brincadeiras tradicionais? E é para te ajudar nessa que viemos hoje aqui. Vamos falar sobre:

  • Por que brincar na infância é importante?
  • Quais são as recomendações de brinquedos para cada idade e como aproveitar em cada fase da infância?
  • Quais são os brinquedos tecnológicos educativos;
  • Como equilibrar tecnologia e brincadeiras tradicionais? 

Tudo para ajudar vocês, pais ou educadores, a tomarem decisões mais conscientes sobre o uso de brinquedos eletrônicos, sempre considerando a idade, o interesse e a saúde das crianças. Boa leitura! 

Por que brincar na infância é importante?

Três meninos constroem, juntos e felizes, o brinquedo eletrônico deles: um carrinho de controle remoto

Brincar é mais do que se divertir. É parte essencial do desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Segundo a American Academy of Pediatrics, a brincadeira livre estimula criatividade, habilidades de resolução de problemas e fortalece vínculos afetivos. 

Além disso, esse estudo também destaca o papel dos brinquedos adequados, especialmente os mais simples e tradicionais, no desenvolvimento motor, cognitivo e da linguagem. Brincar estimula criatividade, resolução de problemas e vínculo afetivo, mesmo em tempos digitais.

Esses achados reforçam que, independentemente da tecnologia, o brincar deve ser intencional e guiado pelo desenvolvimento da criança. Ou seja: selas com blocos de montar, jogos eletrônicos ou corrida no quintal, o importante é que as atividades ajudem a criança a explorar, experimentar e aprender.

E a chave aqui, então, está no equilíbrio: oferecer experiências variadas que estimulem corpo e mente.

Quais são as recomendações de brinquedos para cada idade?

Cada fase da infância tem necessidades específicas. Por isso, é importante escolher brinquedos adequados para a idade e o estágio de desenvolvimento.

0 a 2 anos 

Foco em estímulos sensoriais e motores. Brinquedos de encaixe simples, pelúcias e tapetes de atividades são indicados. Evite telas nessa fase, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria.

2 a 5 anos

Jogos que incentivem a coordenação motora e a imaginação, como blocos de montar, fantasias e instrumentos musicais. Brinquedos eletrônicos só com conteúdo educativo e uso limitado a cerca de 1 hora por dia.

6 a 9 anos 

Jogos de tabuleiro, kits de experiências, brinquedos de programação básica (como robôs educativos). É uma fase boa para introduzir eletrônicos que estimulam raciocínio lógico.

10 a 12 anos

Videogames, tablets e kits de robótica, sempre com supervisão de conteúdo e tempo de uso equilibrado com atividades offline.

Adolescentes 

Maior autonomia, mas ainda com orientações claras. Jogos e dispositivos podem ser usados como forma de socialização e aprendizado, desde que não substituam atividades físicas e convivência presencial. 

Como escolher brinquedos eletrônicos?

Mulher mexe com carrinho de controle remoto na tentativa de arrumar esse brinquedo eletrônico

A oferta é enorme: tablets infantis, robôs que respondem a comandos de voz, videogames educativos… mas nem todo brinquedo eletrônico é a melhor escolha para o seu filho. 

Escolher o brinquedo eletrônico certo para o seu pequeno é um processo que precisa considerar não só a diversão, mas também segurança, adequação e propósito.

Ao escolher, então, vale considerar alguns pontos. Entre eles, o seguinte:

1.   Idade indicada

Garante segurança e adequação ao desenvolvimento da criança.

2.   Objetivo educativo 

Privilegie brinquedos que estimulem habilidades cognitivas, motoras ou criativas.

3.   Segurança 

Verifique as certificações e se não há peças pequenas para crianças menores.

4.   Qualidade e durabilidade 

Brinquedos resistentes reduzem desperdício e custos.

5.   Controle parental 

Recursos para limitar tempo de uso e acesso a conteúdo.

Dica extra: antes de comprar, teste ou assista a vídeos sobre o brinquedo. Assim você entende como ele funciona na prática e se realmente vai atender à fase e aos interesses da criança. 

Isso evita compras por impulso e garante que o eletrônico seja um aliado no desenvolvimento — e não apenas mais um objeto esquecido no fundo da gaveta.

Brinquedos tecnológicos e educativos

Para início de conversa, nem todo brinquedo eletrônico é educativo, mas a tecnologia pode ser uma grande aliada quando bem aplicada. Robôs de programação, tablets com apps de matemática e ciências, e jogos que exigem estratégia e cooperação, por exemplo, podem desenvolver habilidades valiosas.

E aí, o importante para fazer a escolha certa é avaliar que o brinquedo tenha um propósito objetivo, além do entretenimento. Seja aprender um idioma, estimular o pensamento lógico ou desenvolver coordenação motora. 

Seguindo esse ponto de observação, vai ficar mais fácil usar as inovações e garantir brinquedos tecnológicos que não só atraem a atenção da criançada, como também ajudam no desenvolvimento dos pequenos de forma prática. 

Como equilibrar tecnologia e brincadeiras tradicionais?

Duas crianças sentadas no chão apontam um controle para uma caixa, sorrindo. Indicativo de que estão brincando e se divertindo

A tecnologia não precisa substituir o brincar tradicional. Ela pode complementá-lo. Pesquisas do International Journal of Child-Computer Interaction indicam que a combinação de atividades digitais e físicas amplia o repertório de experiências e favorece o desenvolvimento integral. 

Além disso, unir experiências digitais e analógicas em casa, com a participação dos pais em ambos os contextos, também é importante para uma melhor estimulação socioemocional e acadêmica das crianças. 

Apesar da importância, isso não significa que equilibrar basta ter diferentes tipos de atividades e incluir mais os pais na rotina. Outros pontos são igualmente importantes. Quer ver algumas dicas? Então olhe só:  

  • Estabeleça limites de tempo de tela de acordo com a idade.
  • Promova atividades offline sempre que possível. Jogos ao ar livre e esportes ajudam a reduzir o sedentarismo e fortalecem vínculos familiares.
  • Integre tecnologia com as atividades físicas: jogos de realidade aumentada ou videogames de movimento podem estimular o corpo e a mente.
  • Converse sobre o uso da tecnologia: explique o porquê das regras e incentive a escolhas conscientes.  

Os brinquedos eletrônicos têm tudo para ser poderosos aliados no desenvolvimento infantil, mas desde que escolhidos com critério e usados de forma equilibrada, para que a tecnologia não tenha impacto na primeira infância

Ao combinar tecnologia e brincadeiras tradicionais, pais e educadores oferecem às crianças o melhor dos dois mundos — diversão e aprendizado, online e offline. 

Para mais dicas sobre o uso da tecnologia na infância além dos brinquedos eletrônicos, que tal visitar outros conteúdos do Dialogando? Falamos sobre os melhores usos possíveis da internet para a construção de um mundo melhor! 

Até a próxima!

Fonte: Dialogando - Guia essencial de brinquedos eletrônicos para pais e educadores Dialogando

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