A responsabilidade social se tornou um valor da sociedade moderna, mas a vida corrida ainda impede que muitos se dediquem a ações beneficentes. A solução para engajar essas pessoas pode estar literalmente à mão, no celular. Usadas de maneira criativa, a tecnologia e a internet estão viabilizando novas maneiras de colaborar para um mundo melhor.
Quem é muito ocupado pode ajudar com uma simples pesquisa na web. O Hopely se compromete a fazer doações a cada busca realizada no site, que pode ser selecionado inclusive como buscador-padrão. Metade da receita gerada por links patrocinados é revertida para causas relacionadas à alimentação, saúde ou preservação ambiental, conforme a opção do próprio usuário. Dados pessoais ou informações de navegação não são registrados nem usados para fins comerciais.
Se o desejo é tornar mais fácil e produtiva a vida dos que têm alguma limitação, uma dica é o aplicativo Be My Eyes (Android e IOS). Qualquer um, em qualquer lugar, pode se cadastrar como voluntário para ajudar alguém com deficiência visual. A conexão é anônima, um não tem acesso ao número de telefone do outro.
Além de habilitar as ações de colaboração, a tecnologia pode ser o apoio para as horas mais difíceis em um problema de saúde crônico. O aplicativo Be Okay (IOS), desenvolvido no Brasil, funciona como suporte para quem sofre de crise de pânico ou ansiedade. No momento do ataque, é possível acessar uma animação com exercícios de respiração, visualizar fotos previamente escolhidas para acalmar ou ainda acionar a discagem rápida de emergência. Depois de controlada a crise, o paciente pode registrar a duração e sintomas apresentados, construindo um histórico para acompanhamento médico.
Desenvolvido com a consultoria de neurocientistas, o aplicativo Peak (Android e IOS) oferece um tipo de “treinamento cerebral”. Com mais de 35 jogos direcionados a estimular a criatividade, coordenação e agilidade mental, pode auxiliar na prevenção e minimizar sintomas iniciais da demência. Em estudo coordenado pela Universidade de Cambridge, pacientes que jogaram tiveram em média 30% menos erros e melhoraram sua pontuação em 40% em um teste de memória.
O rapaz que lê e responde os comentário daqui é muito bonito. Isso só pelo tom de escrita dele. Saudações para ele!