Geração Z: um ensaio sobre quem tem a tecnologia na genética

13 de janeiro de 2022

Eles não assistiram à transição do mundo analógico para o digital, já nasceram na era dos fios e cabos que encurtaram as distâncias entre os povos e continentes. Por isso, a tecnologia é uma extensão deles mesmos.

Ok. Você pode pensar: “mas hoje em dia todo mundo vive conectado ao celular. Até minha avó não sai da frente da tela. Passa horas jogando Paciência no PC ou no tablet”.

Mas a verdade é que a geração Z hiperutiliza a tecnologia. É autodidata, não lhe falta coragem de clicar, por exemplo, em um botão errado de um app ou site.

Ela se autotreina por meio de tentativas e erros e não dá um like em um post ou vídeo qualquer de algum streaming. Porque manipula os algoritmos e sabe que um gesto pouco calculado nas redes implicará na entrega de dicas de compras e conteúdos que nem sempre podem lhe agradar.

A geração Z considera que a tecnologia é a chave para a construção de um futuro melhor. Por isso, neste post, o Dialogando te convida a conhecer mais sobre os anseios tecnológicos desse grupo ambicioso.

Vamos lá?

Geração Z: quem são?

Compreende-se como geração Z as pessoas nascidas entre 1995 e 2010, turma que muitas vezes recebe outras tantas denominações: pós-Bieber, pós-millenials, centennials ou geração K.

Desconfiados, mas nem tanto!

Esses nativos digitais vivem em constante conflito quando a pauta é segurança digital. Quase nunca confiam nas promessas das empresas sobre privacidade de dados, mas acabam “domesticando” as inovações promovidas por elas. Ainda que confiem menos, usam mais seus serviços.

Se comparados às gerações anteriores, tendem a ter menos resistência à (in)segunça virtual. Motivo que explica porque são mais facilmente adeptos de bancos digitais, segundo estudo recente da consultoria norte-americana Fluent.

Esse ceticismo saudável da geração Z diz respeito à consciência. Eles acreditam que, quanto mais dados uma marca tiver, mais personalizadas e relevantes serão suas experiências. O que não significa que a marca (independente da geração com que esteja se relacionando) deva “relaxar” na transparência. A recomendação é que haja total lisura no fornecimento de notificações e possibilidades de escolhas, com explicações claras sobre como usarão os dados coletados de seus clientes.

Educação

A geração Z dita profundamente as novas regras do setor educacional, que, por isso, deve adaptar-se ao mundo virtual que geneticamente lhes pertence.

Valorizam o ensino e a educação personalizada, flexível e prática, com cursos mais breves, adaptados às necessidades individuais de cada um e orientados a desenvolver as capacidades e conhecimentos de forma concreta.

Nesse sentido, quase sempre têm a necessidade de projetos em que a aprendizagem seja mais vocacional, com objetivos bem definidos. Daí a importância do fomento ao intercâmbio (nacional e internacional), a participação em estágios e eventos com instituições de ensino que possam demonstrar as rotinas de cada área do mundo corporativo.

Trabalho

A pressa é uma característica marcante desse grupo, que quer alcançar cargos de liderança em um período curto, e tem grande predisposição ao empreendedorismo, segundo estudo realizado pela Heach Recursos Humanos com 2.120 candidatos entre 18 e 26 anos.

Ainda que seus projetos pareçam muito ambiciosos, eles quase sempre têm consciência clara de que é importante desenvolver habilidades sociais para atingir seus objetivos.

Naturalmente mais decididos, confrontam as próprias adversidades de forma mais flexível e buscam sempre as ferramentas tecnológicas para construir seus próprios universos laborais de forma mais assertiva.

Criadores natos

“Compartilhar conteúdo de terceiros é bobagem! Queremos mesmo é criar nosso próprio conteúdo”, pensa a maioria da geração Z.

Esse é mais um indício de que, embora sejam vorazes consumidores de informação, já estão habilitados a projetar suas próprias marcas pessoais e já investem, dessa forma, em caminhos criativos que contemplem essa meta. Por isso, mais de 80% dos jovens dessa geração utilizam os dispositivos eletrônicos para editar fotos, gravar vídeos e protagonizar a autoria do que compartilham.

Faz parte da geração Z e se identificou com este post? Conte para a gente e compartilhe. =]

Retornaremos em breve, contando como gerações anteriores se relacionam com o fantástico mundo da tecnologia.

Até lá!

Fonte: Dialogando - Geração Z: um ensaio sobre quem tem a tecnologia na genética Dialogando

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Newsletter

Receba nossas notícias e fique por dentro de tudo ;)

Nós utilizamos cookies para melhorar sua experiência em nosso site. Se você continuar navegando, consideramos que está de acordo com a nossa Política de Privacidade.

Telefonica