O algoritmo do Facebook é uma fórmula criada e patenteada por seu criador, Mark Zuckerberg, para filtrar os conteúdos que aparecem no feed de notícias dos usuários. Em poucas palavras, podemos dizer que o algoritmo é uma seleção automatizada do que possivelmente é mais relevante para cada um.
No entanto, muitos usuários acabam traduzindo aquilo que veem em seus murais como uma amostra generalizada do mundo offline, esquecendo que aquela é uma seleção inteligente. Assim, cria-se um efeito em que a maioria dos usuários parece entrar em uma bolha social, em que instaura-se o ciclo de receberem apenas aquilo que a tecnologia entende como interessante, deixando os conteúdos alternativos de lado.
Um estudo feito por pesquisadores do Facebook, realizado com 10 milhões de usuários ativos nos EUA mostrou que o algoritmo por si só não é o fator decisivo nessa organização de informações. Segundo os pesquisadores, o indivíduo é o centro dessa mecânica, já que é baseada nas interações, preferências e interesses que cada um demonstra na rede.
Dentro dessa mecânica, o Facebook vai mostrando ao usuário apenas o que lhe interessa, mas entre essas possibilidades, determinados conteúdos ganham maior ênfase. Uma preocupação existente com essa condição é a possível manipulação emocional dos usuários. Nas épocas de eleições, esse é um ponto a ser discutido, já que, ao mostrar mais conteúdos positivos do que negativos sobre um candidato, pode-se criar um ambiente favorável para manipular esse voto.
Por mais que seja de conhecimento geral a existência dos algoritmos, a tecnologia por trás é confidencial, tornando quase impossível entender e detectar essas tendências. A informação na rede pode ser livre, mas no ambiente privado do Facebook, é Mark Zuckerberg que joga as cartas, sem chances de ser impedido.
muitobom oseu artigo
Esclarecedor seu artigo. Obrigado
Somos nós quem agradecemos a visita e comentário, Nelson!