Os brinquedos eletrônicos já fazem parte do dia a dia de muitas crianças. E quando são usados da forma certa, eles podem ser ótimos aliados no desenvolvimento infantil!
Só que, junto com as possibilidades, vêm as dúvidas: como escolher? Qual é a hora certa de apresentar? Como equilibrar tecnologia e brincadeiras tradicionais? E é para te ajudar nessa que viemos hoje aqui. Vamos falar sobre:
- Por que brincar na infância é importante?
- Quais são as recomendações de brinquedos para cada idade e como aproveitar em cada fase da infância?
- Quais são os brinquedos tecnológicos educativos;
- Como equilibrar tecnologia e brincadeiras tradicionais?
Tudo para ajudar vocês, pais ou educadores, a tomarem decisões mais conscientes sobre o uso de brinquedos eletrônicos, sempre considerando a idade, o interesse e a saúde das crianças. Boa leitura!
Por que brincar na infância é importante?

Brincar é mais do que se divertir. É parte essencial do desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Segundo a American Academy of Pediatrics, a brincadeira livre estimula criatividade, habilidades de resolução de problemas e fortalece vínculos afetivos.
Além disso, esse estudo também destaca o papel dos brinquedos adequados, especialmente os mais simples e tradicionais, no desenvolvimento motor, cognitivo e da linguagem. Brincar estimula criatividade, resolução de problemas e vínculo afetivo, mesmo em tempos digitais.
Esses achados reforçam que, independentemente da tecnologia, o brincar deve ser intencional e guiado pelo desenvolvimento da criança. Ou seja: selas com blocos de montar, jogos eletrônicos ou corrida no quintal, o importante é que as atividades ajudem a criança a explorar, experimentar e aprender.
E a chave aqui, então, está no equilíbrio: oferecer experiências variadas que estimulem corpo e mente.
Quais são as recomendações de brinquedos para cada idade?
Cada fase da infância tem necessidades específicas. Por isso, é importante escolher brinquedos adequados para a idade e o estágio de desenvolvimento.
0 a 2 anos
Foco em estímulos sensoriais e motores. Brinquedos de encaixe simples, pelúcias e tapetes de atividades são indicados. Evite telas nessa fase, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria.
2 a 5 anos
Jogos que incentivem a coordenação motora e a imaginação, como blocos de montar, fantasias e instrumentos musicais. Brinquedos eletrônicos só com conteúdo educativo e uso limitado a cerca de 1 hora por dia.
6 a 9 anos
Jogos de tabuleiro, kits de experiências, brinquedos de programação básica (como robôs educativos). É uma fase boa para introduzir eletrônicos que estimulam raciocínio lógico.
10 a 12 anos
Videogames, tablets e kits de robótica, sempre com supervisão de conteúdo e tempo de uso equilibrado com atividades offline.
Adolescentes
Maior autonomia, mas ainda com orientações claras. Jogos e dispositivos podem ser usados como forma de socialização e aprendizado, desde que não substituam atividades físicas e convivência presencial.
Como escolher brinquedos eletrônicos?

A oferta é enorme: tablets infantis, robôs que respondem a comandos de voz, videogames educativos… mas nem todo brinquedo eletrônico é a melhor escolha para o seu filho.
Escolher o brinquedo eletrônico certo para o seu pequeno é um processo que precisa considerar não só a diversão, mas também segurança, adequação e propósito.
Ao escolher, então, vale considerar alguns pontos. Entre eles, o seguinte:
1. Idade indicada
Garante segurança e adequação ao desenvolvimento da criança.
2. Objetivo educativo
Privilegie brinquedos que estimulem habilidades cognitivas, motoras ou criativas.
3. Segurança
Verifique as certificações e se não há peças pequenas para crianças menores.
4. Qualidade e durabilidade
Brinquedos resistentes reduzem desperdício e custos.
5. Controle parental
Recursos para limitar tempo de uso e acesso a conteúdo.
Dica extra: antes de comprar, teste ou assista a vídeos sobre o brinquedo. Assim você entende como ele funciona na prática e se realmente vai atender à fase e aos interesses da criança.
Isso evita compras por impulso e garante que o eletrônico seja um aliado no desenvolvimento — e não apenas mais um objeto esquecido no fundo da gaveta.
Brinquedos tecnológicos e educativos
Para início de conversa, nem todo brinquedo eletrônico é educativo, mas a tecnologia pode ser uma grande aliada quando bem aplicada. Robôs de programação, tablets com apps de matemática e ciências, e jogos que exigem estratégia e cooperação, por exemplo, podem desenvolver habilidades valiosas.
E aí, o importante para fazer a escolha certa é avaliar que o brinquedo tenha um propósito objetivo, além do entretenimento. Seja aprender um idioma, estimular o pensamento lógico ou desenvolver coordenação motora.
Seguindo esse ponto de observação, vai ficar mais fácil usar as inovações e garantir brinquedos tecnológicos que não só atraem a atenção da criançada, como também ajudam no desenvolvimento dos pequenos de forma prática.
Como equilibrar tecnologia e brincadeiras tradicionais?

A tecnologia não precisa substituir o brincar tradicional. Ela pode complementá-lo. Pesquisas do International Journal of Child-Computer Interaction indicam que a combinação de atividades digitais e físicas amplia o repertório de experiências e favorece o desenvolvimento integral.
Além disso, unir experiências digitais e analógicas em casa, com a participação dos pais em ambos os contextos, também é importante para uma melhor estimulação socioemocional e acadêmica das crianças.
Apesar da importância, isso não significa que equilibrar basta ter diferentes tipos de atividades e incluir mais os pais na rotina. Outros pontos são igualmente importantes. Quer ver algumas dicas? Então olhe só:
- Estabeleça limites de tempo de tela de acordo com a idade.
- Promova atividades offline sempre que possível. Jogos ao ar livre e esportes ajudam a reduzir o sedentarismo e fortalecem vínculos familiares.
- Integre tecnologia com as atividades físicas: jogos de realidade aumentada ou videogames de movimento podem estimular o corpo e a mente.
- Converse sobre o uso da tecnologia: explique o porquê das regras e incentive a escolhas conscientes.
Os brinquedos eletrônicos têm tudo para ser poderosos aliados no desenvolvimento infantil, mas desde que escolhidos com critério e usados de forma equilibrada, para que a tecnologia não tenha impacto na primeira infância.
Ao combinar tecnologia e brincadeiras tradicionais, pais e educadores oferecem às crianças o melhor dos dois mundos — diversão e aprendizado, online e offline.
Para mais dicas sobre o uso da tecnologia na infância além dos brinquedos eletrônicos, que tal visitar outros conteúdos do Dialogando? Falamos sobre os melhores usos possíveis da internet para a construção de um mundo melhor!
Até a próxima!
Colocaria na minha lista os três brinquedos tecnológicos sugeridos; V. Reader, Cubo Rubik Eletrônico E uDraw Tablet
Obrigado pelo comentário, Silvana!