Ensino interdisciplinar: conheça 4 plataformas para alunos e professores

18 de julho de 2022

Você, que é professor, já sabe que o ensino interdisciplinar faz parte do currículo do Novo Ensino Médio e que a iniciativa busca encontrar relação entre duas ou mais disciplinas.

Especialistas defendem que a metodologia engaja alunos porque é capaz de estabelecer uma conexão maior do conteúdo com suas próprias vidas. Na prática, faz bem mais sentido mesmo.

Imagine como pode ser mais bacana unir as fórmulas de aceleração que a gente aprende em Física com as aulas de Educação Física, dentro de uma quadra, usando os próprios corpos dos estudantes em movimento.

#PraTodosVerem: fotografia colorida, mostra quatro alunos adolescentes reunidos na quadra de uma escola. Um deles está sentado em um banco lateral em que todos os colegas apoiaram as mochilas e garrafas d’água, ele está com um notebook ao colo enquanto os demais estão  jogando basquete, com roupas esportivas. A quadra tem o chão de cimento na cor cinza e fica em uma área verde da escola, cercada de árvores e palmeiras.

Essa situação rompe o limite entre duas disciplinas, faz com que a turma compreenda a aplicabilidade dos conteúdos em diferentes contextos. E quando os estudantes são capazes de estabelecer um vínculo com a própria realidade, sem que aquele conteúdo seja entregue de forma meramente teórica, sabe o que acontece?

Eles desenvolvem habilidades valiosas, como o senso crítico, a análise e associação de informações e a argumentação e passam a demonstrar algo que vinha faltando no ensino tradicional: o estímulo.

E isso tudo porque começam a compreender que há um sentido para que recebam aquele aprendizado.

Só que educadores, claro, vêm sentindo na pele as dificuldades de romper com velhos métodos. O que é natural. Como em tudo na vida, o fator “novidade” gera certa ansiedade mesmo.

Mas essa ansiedade vai cair por terra daqui até o término da leitura deste post. Entenda!

Tecnologias digitais no ensino interdisciplinar

#PraTodosVerem: fotografia colorida mostra dois estudantes adolescentes mexendo em equipamentos de estúdio, ajudando no backstage. Um deles está de camisa branca usando um crachá com o cordão verde, suas mãos aparecem sobre o equipamento. O outro, usa blusa laranja e sorri, atento aos movimentos do colega.

Já falamos que uma das premissas do novo currículo da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é a adoção de tecnologias digitais para a modernização das práticas pedagógicas (entenda no post!).

E é isso que vamos te mostrar por aqui. Há ferramentas que facilitam a sistematização de ideias e, de cara, ainda dão maior protagonismo ao aluno e quebram com velhos métodos que o tratam como mero receptor passivo — dando suporte para que se engaje na construção de novos conhecimentos, no trabalho em equipe e na resolução de problemas.

Para a educadora Juliana Ragusa, que desde 2013 trabalha com metodologias ativas, as tecnologias digitais não devem ser usadas por “modismos”. 

”O primeiro passo antes de escolher a ferramenta digital com a qual trabalhar é sempre questionar se a tecnologia em questão vai ajudar no desenvolvimento de determinadas habilidades e competências. Ela só será útil se der verdadeira autonomia para o estudante, se o colocar no centro do processo de aprendizado”, explica.

Abaixo, Juliana entrega plataformas digitais que podem colaborar (e muito!) para que educadores saibam como trabalhar projetos interdisciplinares de forma mais simples. Confira!

GoConqr

A ferramenta traz um conjunto integrado de recursos para a criação de conteúdo e vem colaborando para a criação dos chamados mapas mentais, metodologia que trabalha com comparações, síntese e hierarquização de informações a fim de facilitar o entendimento de conteúdos mais complexos.

GoCongr permite a criação de cards para a memorização do aprendizado, quizzes, entre outras atividades que buscam estimular o raciocínio lógico, a gamificação e a colaboração.

Google Sala de Aula

Embora muito conhecida, professores nem sempre exploram todas as suas funcionalidades. Para além do compartilhamento de conteúdo, a ferramenta é um bom espaço para a criação coletiva de textos, formulários e imagens.

Outro ponto positivo é sua usabilidade. É bastante intuitiva e permite que toda a turma fique alinhada às tarefas e às salas de entrega que aparecem na agenda quando as atividades são criadas, automaticamente.

Flipgrid

A plataforma, desenvolvida pela Microsoft, traz opções que funcionam como uma rede social multimídia que estimula debates em fóruns via tópicos enviados em pequenos vídeos postados por alunos e professores.

Já é considerada uma ferramenta muito útil no desenvolvimento do primeiro contato tanto em projetos de telecolaboração quanto em contextos digitais, no todo, quando a ansiedade de conhecer os novos colegas geralmente é maior.

MindMeister

Funciona como um editor intuitivo que mapeia as ideias mais assertivas geradas por seus times, por isso é também muito indicado no setor corporativo.

A plataforma também se baseia na criação de mapas mentais e facilita a busca pelo histórico das contribuições de cada membro dos grupos, sem a necessidade de downloads, porque tudo fica armazenado por lá.

O Dialogando testou uma por uma, e de uma coisa você pode ter certeza: pode parecer meio complicado no começo, mas depois que você pegar a prática, não vai querer largá-las mais!

Aproveite e dê uma passadinha neste link. Entenda a importância das competências digitais de professores para a educação do século XXI.

Fonte: Dialogando - Ensino interdisciplinar: conheça 4 plataformas para alunos e professores Dialogando

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