Inclusão digital da terceira idade: como educar?

24 de outubro de 2022

Um brinde à inclusão digital da terceira idade porque, quanto mais plural e diverso, mais fantástico é o mundo da tecnologia. E a diversidade soma ao repertório de vida de pessoas cujas histórias são únicas e tudo isso, na certa, enriquece as plataformas digitais!

Por aqui, já dissemos que a Geração Z e a Geração Alpha têm um comportamento ousado nos espaços virtuais, lembra? Quando a pauta é o mundo tech, esses grupos são mais destemidos que a Geração Y.

Também trouxemos dados superbacanas dos hábitos de navegação da turma 60+, os chamados Baby Boomers. No entanto, o avanço do uso de tecnologias pela população mais velha jogou luzes sobre os riscos do ambiente virtual para idosos, especialmente porque a falta de familiaridade com a tecnologia e o medo de cair em golpes faz com que muitas pessoas na terceira idade tenham receio de acessar a internet.

Para reverter esse quadro, filhos, sobrinhos e netos têm o dever de buscar alternativas que os protejam das armadilhas das plataformas on-line, sem que percam o protagonismo que merecem.

Sabe por quê? Porque aquele jogo de Paciência que esse time tanto curte, é só o começo de uma história linda que eles podem viver no mundo de possibilidades infindáveis da internet.

Inclusão digital da terceira idade: dicas de ouro!

#PraTodosVerem: fotografia colorida mostra mãe e filha olhando para a tela de um tablet. A mãe, da terceira idade, está sentada, segurando o dispositivo, enquanto a filha está de pé, com a cabeça encostada à da mãe, segurando seu braço, com a mão esquerda, e com a mão direita mexendo no tablet, como se estivesse explicando para a mãe como funciona o equipamento.

Acima, falamos do clássico Paciência, agora, queremos pedir para que você, mais novo, deixe a impaciência de lado para arregaçar as mangas da empatia.

Pense que a idade deverá chegar para você também, e o mundo continuará a evoluir. Portanto, ainda que seu pai, mãe, avô e avó possam demorar mais para aprender a não cair em ciladas virtuais, você precisará tomar a frente da educação digital deles, com afeto.

Por isso, abaixo, deixamos as principais dicas para que esse processo seja de sucesso.

Tome nota!

1) Converse sobre a abertura de e-mails e links de origem desconhecida

Reforce a importância de não abrir e-mails desconhecidos, principalmente se contarem com links na mensagem.

A primeira checagem deve ser: quem me mandou a mensagem? É alguém que conheço ou alguém de quem nunca ouvi falar?

O envio de links fraudulentos que levam para websites mal-intencionados é muito comum via e-mail e redes sociais. Daí a importância de falarmos da inclusão digital da terceira idade, especialmente agora, no auge das transações no e-commerce.

Ajude a aprenderem a verificar o cabeçalho completo da mensagem, para ver tanto o endereço de e-mail do remetente quanto o endereço de resposta, não apenas o nome exibido na Caixa de Entrada, que pode ser falso.

Peça para que excluam o e-mail e não abram qualquer link na mínima suspeita de fraude, imediatamente.

2) Oriente sobre o compartilhamento de senhas 

É muito comum as pessoas que não fazem maldades acreditarem que outras não farão também. Por isso, a inclusão digital da terceira idade passa por um eixo fundamental: explicar para o idoso que o compartilhamento de senha não pode ser feito, principalmente com pessoas estranhas. Se for necessário, esse procedimento deve envolver apenas alguém de extrema confiança.

Na hora de criar uma senha, não deixe de pedir para que evitem sequências numéricas (12345, por exemplo), datas comemorativas e de nascimento, ou nomes de parentes conhecidos e qualquer outra informação que possa ser de fácil acesso como aquelas encontradas em uma breve busca no Google e nas redes sociais.

3) Explique os cuidados necessários no compartilhamento de informações

Umas das dicas de segurança digital mais relevantes para idosos (porque podem afetar mais pessoas) diz respeito ao cuidado com as informações falsas compartilhadas: as malfadadas fake news.

Neste link a gente te explica certinho como identificá-las nas eleições, mas ele serve para tudo. De qualquer forma, os instrua a sempre suspeitar de mensagens que apelem demais para o emocional ou que apresentem títulos escandalosos ou alarmantes.

Além de não correrem o risco de compartilhar informações duvidosas, a conduta ainda evita que cliquem no link de uma notícia falsa que pode conter vírus responsáveis por prejudicar a performance do dispositivo eletrônico ou por abrir brechas para a invasão de cibercriminosos.

4) Mostre os cuidados com compras em lojas virtuais

A consolidação do e-commerce foi definitiva para a proteção da terceira idade, especialmente no auge do período pandêmico, quando a covid deu conta de que o grupo era (ainda é, infelizmente!) o de maior risco.

O duro é que muitos golpes, como o roubo de informações pessoais e dinheiro, acontecem quando o internauta acessa sites fraudulentos que se passam por lojas on-line criadas apenas como meio de realizar práticas criminosas.

Nesse cenário, mostre para o idoso a necessidade de pesquisar o site em que está comprando e de desconfiar das ofertas com valor muito abaixo do mercado, afinal, uma geladeira frost free com duas portas jamais será vendida por R$ 1.500,00, não é mesmo? Ou um medicamento de R$ 600,00, por apenas R$ 20,00.

Outra sugestão é indicar o uso de mecanismos de busca (Google, Bing, entre outros) para conferir se a loja virtual é confiável ou não.

#PraTodosVerem: fotografia colorida de um casal da terceira idade. Ambos estão contentes. A senhora segura o tablet e olha para o senhor, sentado a seu lado, que ri do que vê na tela do dispositivo eletrônico. Eles estão em uma sala, ao fundo se vê o sofá, preto.

Quer mergulhar ainda mais de cabeça nesse eixo e se tornar um especialista na educação digital para os 60+?

Confira, no #TemConversaPraTudo especial Mês da Internet Segura: a segurança digital para a terceira idade, com Pedro Silveira, vice-presidente de Marketing, Produtos e Vendas da GC Security, empresa que desde 2008 trabalha em missão pela construção de universos digitais mais seguros.

Aproveite e teste seus conhecimentos sobre o comportamento virtual de cada uma das gerações clicando nos links: Baby Boomers, Geração Y, Geração Z, Geração Alpha!

Fonte: Dialogando - Inclusão digital da terceira idade: como educar? Dialogando

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