Do longínquo 15 de outubro ano de 1827, quando D. Pedro I, imperador do Brasil, baixou o Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no país – e que mais tarde seria a data de comemoração do Dia do Professor – aos dias atuais, muita coisa mudou.
Tecnologia, celular, internet, redes sociais, Big Data, Inteligência Artificial, novas gerações conectadas e, com a evolução, a transformação das metodologias de ensino. O acesso à informação não tem mais limites. E também surge o aprendizado adaptativo, em que o conteúdo é direcionado especificamente para a necessidade de cada estudante.
O papel do professor se torna mais estratégico, como um mentor dessa formação interativa. E com o uso de novas ferramentas, é possível explorar possibilidades inovadoras de estímulo ao conhecimento.
O armazenamento em nuvem é um dos recursos já utilizados com sucesso no meio acadêmico. Com o Google Docs, por exemplo, estudantes e professores podem se manter em contato e trabalhar em grupo independente de sua localização, além de receberem notificações que ajudam na organização da tarefas.
Os dispositivos de realidade virtual oferecem inúmeras possibilidades para um aprendizado imersivo, habilitando treinamentos complexos, com custos reduzidos e maior segurança. Um exemplo é o uso prático em cursos de medicina, que permitem acesso a órgãos e cadáveres virtuais, ou outras disciplinas que precisam do domínio de técnicas com muita prática.
Muito trabalho burocrático também está sumindo: preparar lições é um deles. O Insert Learning é uma extensão do navegador Chrome que converte qualquer página da internet em um dever de casa. Por exemplo, a partir de uma matéria em um portal de notícias é possível adicionar comentários, marcações no texto, perguntas abertas ou de múltipla escolha para os alunos responderem na mesma página. Outra funcionalidade é agregar vídeos, imagens e mapas. Depois de criada, a lição pode ser compartilhada com a classe e com outros professores, para que aproveitem ou editem para outros propósitos.
Bem ao estilo dos filmes de ficção científica, hologramas começam a ser testados e avaliados para projetos educacionais. Entre diversas e criativas potencialidades, os estudantes poderão interagir com figuras históricas ou grandes líderes da humanidade – ou até mesmo com o professor, à distância.