Os avisos em salas de aula anunciando a proibição de celulares, tablets e outros dispositivos tecnológicos são coisas do passado. Se até pouco tempo atrás os aparelhos não eram bem-vindos nas escolas, agora a tendência é utilizá-los a favor dos processos educativos. Como é o caso da realidade virtual (RV).
Incluída nesse cenário, a nova tecnologia consiste na imersão do usuário em ambientes artificiais por meio de tecnologias interativas, como óculos especiais ou monitores adaptados.
Em todo o caso ao pensarmos sobre ela, talvez a primeira coisa que nos venha à cabeça seja a utilização no mercado de entretenimento, principalmente o de games. No entanto, a RV pode ser aplicada em diversos contextos, inclusive o pedagógico.
EAD ou na sala de aula
Seja como facilitadora da relação entre professores e alunos na educação a distância (EaD) ou em salas de aula tradicionais. A realidade virtual vem sendo utilizada para trazer novas perspectivas ao ensino.
No contexto da EaD, serve para dinamizar as metodologias e democratizar o acesso à educação. É possível simular a sala de aula a partir de sistemas operacionais criados com essa finalidade. Na formação presencial, é possível que alunos “visitem” lugares distantes sem sair da escola.
De olho nesse mercado, algumas empresas vêm projetando tecnologias de realidade virtual que podem ser utilizadas especificamente na educação.
Cardboard
É o caso do Expeditions, aplicativo criado pelo Google, que recria ambientes em 360º graus. Por meio do programa, é possível que os professores guiem seus alunos a mais de 100 destinos. Estes vão desde um passeio pela lua até a grande muralha da China.
O mais legal da experiência é que ela pode acontecer até em escolas sem Wi-Fi. Para realizá-la, basta que o professor esteja com um tablet e os alunos tenham um smartphone com o Expeditions instalado e um Cardboard – óculos de baixo custo, feito de papelão.
Nesse contexto, é cada vez mais difícil continuar travando uma guerra contra dispositivos eletrônicos nas salas de aula. É preciso, por outro lado, encará-los como aliados nas dinâmicas pedagógicas.
Afinal de contas, o manuseio dessas tecnologias é fundamental para a formação dos estudantes no mundo de hoje. Além de trazer novas potencialidades à relação muitas vezes analógica estabelecida entre professores e alunos. Vale a pena tentar.
Eu instalei um rastreador de celular no celular de meu filho e vi com quem ele conversava no WhatsApp, chamadas e onde estava em tempo real.
https://www.syncsoft.com.br/spymaster/rastreador-de-celular.html