As Olimpíadas do Rio entraram para a história com uma série de aspectos sem precedentes em outros Jogos. Foi a primeira a ter uma equipe de refugiados, a primeira a ser realizada na América do Sul e a primeira a ser transmitida em realidade virtual, com várias competições com vista de 360º graus.
Segundo dados da agência digital IInterativa (Infobase Interativa), foi também o evento que gerou maior movimentação nas redes sociais até hoje. Foram nada menos que 131 milhões de pessoas envolvidas em 916 milhões de interações no Instagram, um recorde histórico em número de fotos.
A pesquisa mostra outras informações surpreendentes do Instagram. Dos cinco atletas que receberam mais seguidores, dois são brasileiros. Adivinhe quem são eles? Um é fácil, Neymar, que ganhou 1,2 milhão de seguidores durante as Olimpíadas, ficando em quarto lugar.
O outro entrou no ranking na frente do craque do futebol, com 1,3 milhão. Tem ideia de quem seja? Foi o ginasta Arthur Nory, medalha de bronze no solo. O popularíssimo Usain Bolt nessa competição chegou em quinto, com 1,1 milhão de seguidores. Só não é surpresa os dois primeiros, ambos americanos, a ginasta Simone Biles (1,9 milhão) e Michael Phelps (1,7 milhão).
Já no Twitter, os nomes são quase os mesmos em termos de número de menções, mas em ordem diferente. Na plataforma Arthur Nory não aparece, mas quem ficou em quinto foi o nadador americano Ryan Lotche – que se destacou não só na piscina, mas também no episódio em que mentiu que havia sido assaltado. Phelps, Bolt, Neymar e Simone Biles completam o ranking.
Já o Facebook teve ao longo das Olimpíadas impressionantes 1,5 bilhão de interações sobre os Jogos e se firma cada vez mais como um veículo de comunicações. Foi o Facebook o primeiro a anunciar com exclusividade – e não uma rede de televisão americana – a aposentadoria de Michael Phelps, em um depoimento em vídeo de uma hora de duração, antes de disputar a última prova. Por outro lado, os parabéns do jogador português Cristiano Ronaldo a Usain Bolt renderam 1,5 milhão de reações e 16 mil compartilhamentos.
Com todo esse tráfego online, uma boa notícia é que a infraestrutura brasileira deu conta do recado – como nos demais aspectos do evento. Segundo a Anatel, o órgão responsável pelas telecomunicações no país, não houve congestionamento acentuado na rede nem perda de conexão.
A abertura foi um grande teste, com um tráfego de dados de 1,4 terabyte, o dobro da Copa do Mundo. Enquanto no mundial da Fifa cada pessoa enviou em média de 18 fotos, no Rio foram 36!