Você elaborou um currículo impecável, caprichou na apresentação pessoal e se preparou para fornecer informações objetivas nas entrevistas. Mas e o seu comportamento nas redes sociais profissionais? O que ele conta sobre você?
Cada vez mais, os recrutadores buscam estas comunidades online para avaliar se o candidato está alinhado com a cultura da organização e com os requisitos da vaga. Um comentário ou post polêmico, inadequado ou superficial pode acabar com todo o seu esforço.
Com mais de 350 milhões de usuários em todo o mundo, o Linkedin é hoje uma das principais vitrines virtuais de talentos e empresas. Uma pesquisa global realizada pela plataforma com quase quatro mil executivos de RH, mostrou que 40% dos participantes consideram que a utilização das redes sociais como fonte de informação e seleção é uma das mais importantes tendências para os próximos anos.
E mais: 75% acreditam ser a maneira mais efetiva de divulgação da marca corporativa como empregadora.
“É sempre importante respeitar o contexto e a opinião dos outros”, destaca Fernanda Brunsizian, gerente Sênior, Comunicação Corporativa, Linkedin América Latina, Espanha e Portugal.
O que prejudica são mentiras sobre experiência profissional, ofensas, falta de cuidado com dados, texto e foto, além de conectar-se com qualquer usuário, sem que haja uma apresentação ou referência”, explica. “Um perfil completo, atualizado, e interações com conteúdo de outras pessoas demonstram participação ativa e interesse profissional”, diz.
Outro erro comum é só aparecer nas redes sociais quando está buscando uma oportunidade.
O que vemos é que quando os usuários cuidam de sua marca com constância, encontrar emprego acaba sendo uma consequência natural de todas as relações que constroem, do trabalho que fazem e do quanto ajudam e incentivam os outros a conquistarem seus desafios também”, revela Fernanda.
Do outro lado do balcão, a má imagem corporativa também pode afastar profissionais de talento – e clientes. Um estudo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que 89% dos respondentes já compram pela internet com segurança maior, realizando pelo menos uma aquisição online nos últimos 12 meses.
Pesquisar opiniões, reclamações e indicações se tornou comum, e qualquer crise ou má experiência viraliza em questão de horas.
Nas startups, por exemplo, a reputação está muito atrelada à do seu fundador, já outras empresas aproximam-se de compradores por meio das redes sociais e, neste caso, o perfil dos vendedores torna-se fundamental para a decisão de compra. Os líderes de indústria que conhecemos e admiramos hoje são também líderes digitais ” indica Fernanda.
E você, verifica a reputação de uma loja ou empresa antes de adquirir algum serviço? Diga nos comentários! (: