O Brasil registrou quase 1,5 milhão de ataques a usuários entre janeiro e setembro de 2017. Isso significa uma tentativa de fraude a cada 16 segundos.
O levantamento da Serasa Experian apontou ainda um crescimento de 10,7% de crimes cibernéticos no mesmo período. Para não fazer parte dessa estatística, é essencial adotar medidas de proteção.
A principal tática dos criminosos é escrever programas maliciosos para obter acesso a dados privados, contaminando computadores e celulares. Isso acontece em geral ao clicar em um link ou fazer o download de arquivos contaminados.
Mas é cada vez mais comum a abordagem dos chamados hackers sociais, que tentam manipular a vítima por meio de interações nas redes, seja com perfis falsos ou explorando informações pessoais desprotegidas.
Nos Estados Unidos, a Divisão Cyber do FBI (Federal Bureau Investigation) – sim, ela existe além da ficção – reúne uma equipe de especialistas dedicados exclusivamente a monitorar ameaças, investigar e identificar criminosos, prevenindo novos ataques.
Em seu site, além de um registro dos hackers mais procurados, é possível consultar orientações e recomendações de segurança para que o cidadão também reforce suas defesas e fique menos vulnerável.
Medidas
Confira abaixo dez dicas básicas listadas pela agência:
- Mantenha firewalls e antivírus sempre ativados e atualizados em todos os seus dispositivos.
- Garanta que seu sistema operacional esteja sempre atualizado. Em geral, as atualizações costumam trazer soluções para brechas de segurança detectadas pelas empresas fornecedoras.
- Instale e atualize sempre um software contra spywares, programas espiões que coletam informações sobre tudo o que você faz em seu computador ou celular, inclusive a digitação de senhas. Mas tome cuidado com a procedência do software de proteção, pois também há links falsos na web que justamente instalam o spyware.
- Não abra nem baixe nenhum arquivo cuja procedência seja desconhecida.
- Lembre sempre que nenhum provedor ou prestador de serviço da internet que seja legítimo vai solicitar sua senha.
- Não use dispositivos portáteis de armazenamento como cartões de memória e pendrives sem submeter antes à análise do antivírus.
- Utilize senhas fortes e diferentes para cada conta, de modo que se seu e-mail for invadido, o cybercriminoso não tenha também acesso à sua conta bancária, por exemplo. Altere todas periodicamente.
- Instale apenas programas e aplicativos de fontes confiáveis, pois muitas ofertas gratuitas na web podem conter vírus, spyware ou outro tipo de ameaça.
- Configure seu perfil nas redes sociais para limitar o acesso e tenha cuidado com a interação com pessoas desconhecidas, pois podem ter identidade falsa.
- Use o bom-senso: não publique nada nas redes sociais que você não gostaria que estranhos vissem ou que possa causar constrangimentos se levado a público.
Para acessar a cartilha completa do FBI clique aqui (em inglês)