A acessibilidade tem evoluído significativamente com novos recursos e ferramentas. Mas muitos ainda enfrentam desafios em atividades rotineiras, como navegar na internet ou acessar serviços on-line.
Decerto, inovação tecnológica vai abrindo novas possibilidades de transpor barreiras e ampliar a inclusão digital.
O movimento internacional W3C (Consórcio World Wide Web) reúne empresas globais como Google e Microsoft, ONGs e uma equipe de profissionais em todo o mundo, dedicados a desenvolver padrões inclusivos para a web.
Liderado pelo criador da internet, Tim Bernes-Lee, o grupo tem um objetivo principal. Colocar os benefícios da comunicação, comércio e compartilhamento de informações ao alcance de qualquer um, independentemente de sua condição física e mental.
No Brasil, 24% da população são pessoas com deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir de uma parceria com a W3C, surgiu o Web para Todos, iniciativa que agrega organizações e desenvolvedores com o foco específico na internet brasileira.
Promover ações por meio de uma plataforma digital colaborativa para mobilização, educação e transformação. O usuário também é convidado a participar, relatando experiências ou problemas que podem ser aperfeiçoados e aplicados nos diversos recursos disponíveis.
Mais do que uma diretriz, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, sancionada em 2015, tornou obrigatória a acessibilidade em diversas frentes, incluindo a internet.
Sites de empresas e órgãos governamentais devem garantir que suas informações estejam disponíveis também para pessoas com deficiência. Mas o que torna um site acessível? As diretrizes do W3C incluem medidas que vão muito além do design ou tamanho da fonte utilizada nos textos.
É preciso considerar diferentes formas de acesso ao conteúdo, facilitar a navegação e oferecer ferramentas que facilitem a busca das informações ou resolução de dificuldades.