Por dentro das newsletters

6 de setembro de 2017

Embora o e-mail seja uma das ferramentas mais antigas na internet, ele ainda continua recebendo grande acesso por parte da população, inclusive entre jovens. Em pesquisa realizada em 2015 pela PewResearch, 91% dos estadunidenses entre 18 e 29 anos que possuem smartphone usam o e-mail ao menos uma vez por semana. No Brasil, esse número é menor mas ainda relevante: quase 60% dos usuários de smartphone utilizam e-mails para se informar e comunicar.

Num momento com tantas notícias e artigos em portais, blogs, canais de vídeo, podcasts etc, seja com informações verdadeiras ou fake news, inovação, educação, sustentabilidade, entretenimento, ou qualquer assunto: torna-se cada vez mais importante a habilidade de curadoria digital. É nesse cenário que tem crescido as newsletters, e-mails com resumos, dicas e listas que podem tanto ser escritas por empresas, como o New York Times, quanto por autores independentes.

Um exemplo de produção independente é a newsletter Ócio Compulsivo, editada por Thomaz Amâncio, professor de português que nas horas vagas se dedica a compartilhar dicas culturais através da TinyLetter, uma ferramenta de assinatura de e-mails desenvolvida pelo Mailchimp.

Outro exemplo é a newsletter do blog Viver da Escrita, atualizada pelo escritor Rodrigo Van Kampen. No blog, como o próprio nome já diz, ele dá dicas para pessoas que querem começar a escrever profissionalmente ou que estão em início de carreira. Com esta ferramenta, Kampen faz uma curadoria de notícias ligadas a literatura e divulga seus textos, conseguindo assim ajudar de maneira mais cômoda seus leitores e atrair visitantes para seu site.

Caso esteja pensando em criar a sua própria newsletter, vale algumas dicas:

  • Não inscreva e-mails de terceiros sem que eles autorizem;
  • Busque manter a periodicidade, seja ela semanal, quinzenal ou mensal;
  • A ferramenta permite um tom mais informal, mas isso não significa que não deva tomar cuidado com questões gramaticais. Revise sempre antes de disparar as mensagens;
  • Se for colocar links de notícias, verifique a veracidade da informação para evitar que notícias falsas se espalhem;
  • Pesquise e assine newsletters na área do seu interesse, tanto pra se atualizar quanto para se inspirar;
  • Deixe aqui sua newsletter aqui nos comentários 😉
Fonte: Dialogando - Por dentro das newsletters Dialogando

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Comentário(s)

  • Olá! Bem, eu acho a ferramenta de e-mail interessante. Faço uso dela no trabalho, no órgão que trabalho e passei a filtrar muito conteúdo de aplicativos mensageiros como messenger. O que gosto é o modo organizado de se fazer as coisas. Consigo organizar o que se refere à trabalho, culinária, assuntos familiares, política etc. Um velho costume que pra mim não saiu de moda!:D

    1. Muito legal ter sua experiência compartilhada com a gente, Thiago! Essa história prova que nenhuma mídia realmente morre, não é mesmo?

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