Geração Z: quem são e o que querem os nativos digitais?

19 de agosto de 2016

Eles nasceram entre o fim de 1992 a 2010, não veem separação entre o on e o offline e estão começando a serem vistos no mercado de trabalho. São chamados de “nativos digitais” e são os irmãos mais novos dos millenials. Mas qual é o perfil dos jovens da Geração Z?

A geração que nasceu em um mundo sem fronteiras virtuais é desapegada também das fronteiras geográficas e possui grande facilidade de adaptação. Uma pesquisa feita pelo IBOPE em 2013 mostra que 66% dos jovens da geração Z têm o desejo de viajar para o exterior. Outra pesquisa, conduzida em 2015 pela Page Talent, especializada em recrutamento de estagiários e trainees, mostra que 90% possui noção ou interesse em um segundo idioma.

Na verdade, eles gostam de jogar videogame, mas também praticam esportes. Transitam entre telas com a maior naturalidade e conseguem as respostas para suas perguntas pesquisando no Google. Estão sempre conectados, 71% usam as redes sociais com frequência. Eles também escrevem em seus miniblogs, baixam músicas e batem papo. A internet é sua principal fonte de entretenimento.

Aspirações da geração Z

  • 73% desejam ingressar em uma universidade;
  • 66% se encantam com a ideia de viajar para o exterior;
  • 46% se preocupam em estar em dia com moda e estilos;
  • 31% pagaria qualquer preço por um equipamento eletrônico que realmente quisesse.

Essa é também uma geração consciente. 64% dos entrevistados se disseram envolvidos com trabalho voluntário em algum momento de suas vidas. Apenas 19% confessam não se interessarem pela proteção do meio ambiente.

Outro dado, quanto ao futuro, apesar de serem considerados uma geração que se preocupa com o aqui e agora, 60% deles fazem algum tipo de atividade extracurricular e 41% desejam cursar uma pós-graduação.

Mais independentes, empreendedores e participativos, não veem divisão entre vida pessoal e trabalho. Querem fazer o que amam e sabem bem o que querem. Mariane Araújo, de 21 anos, é estagiária e busca no trabalho uma fonte de realização pessoal.

“Trabalho dos sonhos para mim é aquele em que fazemos com prazer e somos verdadeiramente reconhecidos por isso”, conta. Para ela, dinheiro não é o mais importante. “Dinheiro não é motivação para mim. Prefiro receber menos e fazer o que gosto do que ganhar mais e ficar contando os dias para sexta-feira”, completa.

Não se sabe como serão as gerações futuras. O que sabemos é que a tecnologia irá moldar muitas das suas características principais como ajudou a moldou a Geração Z..

Fonte: Dialogando - Geração Z: quem são e o que querem os nativos digitais? Dialogando
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