O computador com dezenas de abas abertas junto de revistas e livros abertos na mesa. O celular não pára de tocar, trazendo as notificações de cada atualização e você clica numa velocidade impressionante, para não perder nenhuma novidade. A tecnologia moderna trouxe o smartphone, o videogame, os e-books e de brinde, ganhamos a ansiedade em estarmos sempre conectados. Com isso, veio também a viciante vontade de nunca se desligar.
A possibilidade de estar presente em todos os lugares ao mesmo tempo faz com que algumas pessoas sofram uma espécie de ansiedade tecnológica.
Considerado por especialistas como uma enfermidade dos tempos modernos, a ansiedade é um distúrbio que apresenta manifestações variáveis entre as pessoas. Seus sintomas também podem estar associados à Síndrome do Pânico e ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 33% da população sofre com o problema em todo o planeta. Só nos EUA, o índice chega a 18% dos adultos. Treze entre 100 crianças e adolescentes norte-americanos de 9 a 17 anos também são afetados. Metade deles desenvolve algum distúrbio de ansiedade (por exemplo, a síndrome do pânico que pode gerar fobia social) ou outro transtorno mental, como depressão. Já o Brasil é um dos líderes no índice de transtorno, com 23% de pessoas.
É comum vermos ou ouvirmos histórias de crianças e adolescentes que, ao sentirem todos esses sintomas, desenvolvem comportamentos bem inusitados. Em muitos casos, esse comportamento se revela até agressivo contra pessoas ou contra os dispositivos, que são vistos como o objeto causador dos sintomas.
Nessas situações, cabe aos pais uma conversa com a intenção de ensinar os pequenos a gerenciarem suas ansiedades. Uma boa dica é “permitir que a criança se dê aqueles 3 segundos para respirar e cortar o ciclo ansioso que se instalou. Vale também ensinar o valor econômico daquela tecnologia e o quanto custou para quem o presenteou”, comenta a psicóloga clínica Nádia Rosi Reinert Marcelino,
Todos esses retratos revelam uma nova “interface” do ser humano que hoje já não consegue mais viver sem internet, redes sociais, computador e celular.
Se você é uma pessoa agitada, talvez um celular conectado à rede em todos os momentos do dia não seja uma boa ideia. Algumas medidas como deixar o dispositivo offline por um tempo ou afastá-lo podem ajudar na construção de um hábito mais saudável no uso da tecnologia.
Excelente conteúdo e muito bem explicado. Parabéns!
Muito obrigado, Marli!
Otimos argumentos, obrigada pela ajuda sua postagem tem me ajudado a se tornar uma pessoa muito melhor eu tenho um site sobre o mesmo assunto se possivel faz uma visitinha la.
Que bom saber disso, Romenia!