Quem nunca ouviu na infância o sábio conselho: tem hora pra tudo? Mais do que garantir que não houvesse brincadeira na hora da lição ou biscoito na hora do jantar, quando nossos pais repetiam a mesma coisa milhares de vezes, estavam tentando nos ensinar uma lição de vida: para cada coisa, há um momento certo, e é ali que devemos estar sempre, de corpo e alma.
Na era da sociedade conectada, nunca foi tão difícil seguir essa orientação, tal é o bombardeio de informações e demandas que brigam pela nossa atenção, incluindo nossos relacionamentos no mundo real.
Mas não é preciso – e nem viável – se desconectar para viver as melhores experiências, basta estar 100% presente em cada uma delas. E seguindo os conselhos dos sábios, a Vivo está com uma campanha em que conscientiza as pessoas sobre o uso de tela. Veja aqui.
Ao contrário do que muita gente pensa, hoje não é a tecnologia que separa os apaixonados, pelo contrário, ela é fundamental no nosso dia a dia e pode ser uma excelente aliada para se manter próximo. A grande questão é saber que, de fato, #temhorapratudo.
“Os dispositivos que permitem conexão às redes podem ser muito úteis, já que permitem que as pessoas se conheçam, estabeleçam relações online e administrem seu contato cotidiano, combinando e planejando encontros e momentos de troca”, destaca Rodrigo Nejm, Doutor em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e diretor de educação da SaferNet.
“Mas é importante avaliar o quanto eu posso aproveitar mais a presença do outro, buscando o uso consciente de todos os recursos da conectividade e favorecendo as oportunidades”, diz. “Algumas horas de desconexão planejada aumentam as conexões saudáveis”.
Como e quando fazer essa desconexão, contudo, é uma decisão particular, não há regras ou certo e errado. O essencial é que ambos tenham maneiras similares de lidar com a tecnologia, como mostrou um estudo da Pace University, em Nova York, com 205 adultos entre 18 e 29 anos.
Depois de investigar os hábitos dos participantes e seus parceiros em relação ao envio e recebimento de mensagens via aplicativos e redes sociais, os pesquisadores identificaram que, nos relacionamentos mais felizes ou satisfatórios, em geral o casal compartilhava do mesmo comportamento no mundo digital, conectando e desconectando juntos. Parece complicado, mas é possível, basta cada um ceder um pouquinho e lembrar sempre que #temhorapratudo.
Confira abaixo cinco dicas do que fazer – e do que não fazer – da psicoterapeuta norte-americana Tina Tessina, especialista em terapia de casais e autora de 13 livros publicados sobre o tema, para assegurar que a tecnologia aproxime, não interfira, recomendadas
- Reservem tempo para estarem juntos também no mundo real.
- Não reclamem sobre problemas envolvendo a tecnologia, busquem soluções e acordos.
- Compartilhem novas tecnologias e aproveitem juntos seus benefícios e diversão.
- Não discutam sobre tecnologia, tempo de uso ou questões ligadas à internet, encontrem sinergias.
- Permaneçam alinhados sobre o uso da tecnologia e dos dispositivos, sempre procurando compreender as necessidades de utilização um do outro.
- Não guardem ressentimento sobre o uso da tecnologia e falta de tempo a dois, abram o diálogo.
- Sempre conversem de forma sincera e calma sobre o que não está funcionando e trabalhem juntos para resolver.
- Não deixem os desentendimentos saírem de controle, se preciso, busquem ajuda profissional.
- Façam acordos que sejam bons para os dois sobre mensagens, chamadas, jogos online, redes sociais e trabalhar em casa fora do horário comercial. Definam juntos suas próprias regras.
- Não permitam que mensagens, chamadas e navegação nas redes sociais tomem mais tempo pessoal do que o combinado entre vocês, lembrem que #temhorapratudo.