Você se deixa influenciar por outras pessoas?

4 de novembro de 2016

É fato é que todos nós nos sentimos independentes o bastante para achar que ninguém faz a nossa cabeça, que não deixamos deixar nos influenciar.

Só que se isso fosse verdade, nenhuma empresa investiria milhões em publicidade para vender seu produto. Podemos até pensar que não compramos nada por causa de propaganda, mas é preciso muita coragem para pegar na gôndola do supermercado um produto de uma marca da qual nunca ouvimos falar.

Sim, somos altamente influenciáveis e precisamos de referências – influências – para tomar decisões.

Rede de influenciadores

Amigos, vizinhos, familiares, empresas – todos nos influenciam sem que paremos para pensar nisso. Mas com a internet e a poderosa penetração das mídias sociais, um grande número de pessoas tem feito a cabeça não de um punhado de amigos, vizinhos ou parentes, mas de dezenas de milhares e até milhões de pessoas – que também não param para pensar nisso.

Suas ideias mudam cortes de cabelo, lotam um evento, levam pessoas às ruas em manifestações, as fazem baixar um novo aplicativo ou mesmo compartilhar uma notícia falsa.

Usam o Facebook, o Twitter outras mídias, nas quais expressam sua opinião sobre o que quer que seja. E convencem.

As pessoas pegam seus telefones, leem o que os influenciadores digitais dizem e contam para os amigos”, afirma Jefffrey Graham, vice-presidente de pesquisa de mercado do Twitter – que recentemente divulgou um estudo sobre o papel dos influenciadores digitais.

Uma das conclusões mais surpreendentes é que a opinião desses desconhecidos online já têm quase o mesmo peso nas decisões que o de pessoas conhecidas.

Pode ser uma celebridade mundial, como a americana Kim Kardashian, que elogia um chá e as vendas explodem, ou pode ser o professor de filosofia Clóvis de Barros Filho, admirado por causa de suas palavras sobre ética.

Pode até ser um jogador de futebol que muda cortes e cores de cabelo ou um jornalista que cria tendências políticas. O que define um influenciador digital é sua capacidade de usar a internet e conduzir rebanhos de seguidores.

Influenciar na era pré-digital

Na prática, não é nada diferente do que acontecia na era pré-digital, de Antônio Conselheiro, na Bahia do final do século XIX, a Martin Luther King, no Alabama de meados do século XX. Imagine o que eles não teriam feito com um smartphone na mão.

Os de hoje são capazes de influenciar o sucesso ou o fracasso de uma marca ou produto. “Você não precisa ser uma estrela do mundo digital para influenciar pessoas e estimulá-las a comprar”, explica Graham.

Muitos são conhecidos apenas em nichos específicos, como um estilo de música ou game. As empresas descobriram como tirar vantagem disso, investindo cada vez mais na contratação de influenciadores digitais para divulgar suas marcas e produtos.

O motivo é claro, um influenciador gera mais confiança do que um comercial comum. A dúvida que fica é se alguns deles não estariam vendendo justamente seu bem mais precioso, que os levou até lá: a credibilidade.

Fonte: Dialogando - Você se deixa influenciar por outras pessoas? Dialogando

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