Fake news: não repasse!

21 de março de 2018

As fake news se alastram à mesma medida que se multiplicam as tentativas de conter sua disseminação. Grandes empresas da internet testam alternativas e no Brasil até a Polícia Federal estará envolvida no combate às publicações fraudulentas durante o período de campanha e eleição presidencial.

Mas os usuários também precisam se preocupar em separar fato e farsa. O simples compartilhamento desse tipo de conteúdo pode acarretar até mesmo o banimento das redes sociais.

Pouca gente se dá ao trabalho de ler os termos de serviço quando se cadastra no Facebook ou no WhatsApp, por exemplo. Mas o hábito de ir clicando e concordando com tudo significa que aquele usuário se compromete a seguir as regras impostas.

E nestes dois casos, a disseminação de conteúdo inadequado e que cause qualquer tipo de dano está entre os motivos listados para a suspensão ou exclusão definitiva do perfil.

E nem pense em se esconder entre os milhões de posts ou mensagens trocadas todos os dias. Os detentores desses universos gigantes de interação digital se esforçam a cada dia para aperfeiçoar as ferramentas que permitem rastrear e identificar as fake news e seus autores, especialmente depois de toda polêmica causada por este tipo de publicação durante a campanha que elegeu Donald Trump.

Primeiro o Facebook tentou marcar as notícias falsas com uma bandeirinha vermelha, o que acabou chamando mais atenção para os posts. Depois, decidiu vincular as notícias de conteúdo duvidoso a outras fontes sobre o mesmo assunto que possam ajudar o leitor a identificar as fraudes.

E, mais recentemente, passou a pedir que os próprios usuários classifiquem o nível de confiança das fontes, priorizando o conteúdo daquelas com melhores avaliações no feed de notícias.

Especificamente para o público brasileiro, está patrocinando duas inciativas locais que devem estar no ar até junho, antes das eleições. Uma é a “Fátima”, um robô do Messenger que orientará as pessoas sobre como fazer sua própria checagem das notícias. E a outra é um curso on-line chamado “Vaza, Falsiane!”, com vídeos, memes e testes para ensinar a identificar conteúdos distorcidos ou fake news.

No WhatsApp, as inconvenientes correntes com informações falsas também podem configurar violação aos termos de serviço, mas como se trata de um serviço fechado e com conteúdos criptografados, é preciso que esse tipo de mensagem seja denunciada  através do recurso Fale Conosco, dentro do próprio aplicativo.

Se você gostou do assunto, confira o podcast especial que gravamos sobre notícias falsas!

Fonte: Dialogando - Fake news: não repasse! Dialogando

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