Quem acompanhou nossa série do Mês da Internet Segura contou, ao longo de fevereiro, com conteúdos diversos para que, juntos, possamos colaborar para a construção de ambientes digitais mais protegidos e saudáveis.
E que jornada!
Nesta campanha – que nos ajudou a refletir sobre nosso próprio papel nas plataformas virtuais – há temas que parecem óbvios, mas que nem sempre estão em nosso radar.
Fale a verdade. Quantas vezes você postergou, por exemplo, a renovação da sua assinatura de antivírus porque, de repente, estava com pressa ou tinha milhares de coisas “mais importantes” para fazer?
Entendendo que a “síndrome do impostor” pode bater à sua porta, entregamos, neste post, dicas valiosas que não ficarão ultrapassadas e que podem te poupar de muitos prejuízos. Não as subestime, hein?
Antivírus
Como diz o famoso ditado popular, “o seguro morreu de velho”. E, neste caso, a recomendação é que você abuse dos programas antivírus, porque eles ainda são essenciais para manter os softwares dos dispositivos eletrônicos atualizados.
Essas plataformas ainda colaboram para a proteção de dados, que se potencializa quando você aproveita e instala programas de firewall (dispositivo de segurança que monitora o tráfego do que entra e sai da sua rede ) e criptografia em seus notebooks, smarthphones, PCs ou tablets.
De acordo com especialistas, dentre os melhores firewalls de 2021, estão na lista os gratuitos ZoneAlarm e o Avast, além do pago BitDefender.
Senhas diversas
Eis outra recomendação que, bem como o uso de antivírus, não sairá de moda jamais. Muita gente ainda peca nesta etapa importantíssima para a proteção de dados. Mas, pedimos para que não deixe de optar pela criatividade na hora de criar suas senhas e não repita códigos de login.
Cada plataforma e endereço de e-mail precisa ter senha própria e o mais indicado é que você não se torne refém de uma única caixa postal. Prefira desmembrá-la por tipo de conteúdo, como e-mails pessoais, profissionais e, por exemplo, de inscrições. Nesta realidade você estará se precavendo caso, eventualmente, algum deles seja invadido.
Redes públicas e computadores de terceiros
Os mesmos recursos que tornam os pontos de acesso de wi-fi gratuito atrativos para você também atraem hackers, porque nas redes públicas não há a necessidade de autenticação para estabelecer uma conexão de rede. É aí, então, que você pode perder a proteção de dados e dar acesso às suas informações para pessoas mal-intencionadas.
Se puder, evite wi-fis públicos, e se precisar acessar informações sigilosas via dispositivos eletrônicos, como dados bancários, prefira utilizar seus próprios aparelhos ao invés dos dispositivos de terceiros.
Utilização de VPNs
VPNs são as chamadas Redes Privadas Virtuais, consideradas umas das melhores alternativas para garantir maior segurança e proteção de dados ao se conectar às redes.
Sua utilização permite que seu tráfego pela internet siga para um servidor protegido por criptografia. Neste cenário, toda a sua navegação permanecerá anônima, criando mais uma dificuldade para que hackers consigam fazer o rastreio da sua conexão.
Entenda como utilizar um VPN no post.
Outro recurso valioso ainda é a autenticação em dois fatores, que funciona como uma segunda camada de proteção às suas contas, apps ou serviços. Saiba como acioná-la no post.
Lembre-se que as próprias operadoras já entregam serviços para que seus dispositivos recebam proteção extra contra vírus, invasões virtuais e roubo de informações pessoais. Há, inclusive, recursos disponíveis para que você possa blindar seu smartphone quando necessário se conectar às redes públicas. Busque mais informações com sua operadora.
Tire um dia para adotar estas práticas, turbine seus dispositivos eletrônicos para sua maior proteção e não se esqueça de voltar aqui para nos contar o que achou, ok?