Revolução digital contribui para diversidade nas empresas

12 de setembro de 2018

As transformações aceleradas no mundo do trabalho provocadas pelo desenvolvimento tecnológico não precisam ser motivo de temor. As mudanças podem trazer boas notícias, como o aumento da diversidade nas organizações. É a revolução digital!

“A tecnologia tem um papel importante na capacitação profissional, pois é democrática e disponibiliza informações para as pessoas”, aponta Lucas Robertto Batista, head do Digital Labs da Vivo.

“As tecnologias levam para as pessoas informações sobre os rumos da nossa sociedade e sobre o próprio desenvolvimento tecnológico, contribuindo para a qualificação profissional dos autodidatas”.

Batista acredita que a facilidade de acesso a informações valiosas para profissionais antenados faz com que a revolução digital acabe beneficiando profissionais de diferentes classes sociais, etnias e gêneros.

Diversidade não é mais uma questão de escolha. É preciso que se possa identificar na hierarquia da empresa como um todo a representação da sociedade. Uma companhia só consegue entregar bons produtos e serviços se ela entende como a sociedade funciona – e quem são seus clientes”, argumenta Batista.

Futuro do mercado inclusivo

Karen Franquini é uma dessas profissionais que souberam se beneficiar das possibilidades geradas pelas transformações tecnológicas.

Oriunda de um bairro popular do Rio de Janeiro, Karen constatou que o mercado de trabalho continua privilegiando o currículo dos candidatos às vagas de emprego.

Com isso, deixa-se de lado aspectos comportamentais e competências emocionais que, segundo Karen, serão o foco principal de todos os contratantes no futuro.

“Com a Inteligência Artificial, boa parte dos cargos será extinta e o profissional do futuro será valorizado por suas capacidades comportamentais. O público de baixa renda consegue demonstrar competências como resiliência e pró-atividade”, aposta.

Pensando nisso, Karen criou a startup Ganbatte, que seleciona e treina profissionais talentosos com origem na baixa renda. “Já se comprovou que diversidade e justiça social aumentam a produtividade das empresas. No futuro, isso só tende a crescer”, afirma.

Para Lucas Batista, a análise do currículo realmente não é mais suficiente para recrutar um profissional. “Não basta mais ter currículo, porque ele fica defasado muito rapidamente”.

“Esperamos comportamento muito mais relacionado a como as pessoas encaram seus desafios”, completa Batista.

Fonte: Dialogando - Revolução digital contribui para diversidade nas empresas Dialogando

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